O Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) é um dos principais polos industriais do estado de Goiás, abrigando empresas de diversos setores, como farmacêutico, alimentício, metalúrgico, químico, entre outros.
No entanto, o Daia sofre com a falta de energia elétrica de qualidade, o que prejudica a produtividade e o desenvolvimento das indústrias instaladas na região.
Segundo Marçal Henrique Soares, presidente executivo do Sindifargo, que é o sindicato das indústrias farmacêuticas em Goiás, e vice-presidente do Conselho de Desenvolvimento do Distrito Agroindustrial de Anápolis (CONSEDAIA), a energia elétrica é a maior demanda dos empresários.
“O Daia não tem energia elétrica de qualidade. Nós temos quedas, interrupções, isso prejudica muita produtividade das empresas, leva custo porque queima equipamentos, queima aparelhos”,
afirmou.
De acordo com Soares, o CONSEDAIA já está em contato com a Equatorial, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica no estado, para cobrar melhorias na rede elétrica do Daia. Ele disse que a Equatorial tem um compromisso de inaugurar um novo alimentador de energia para o Daia, em novembro deste ano, com um investimento de 30 milhões de reais.

“Nós esperamos que isso resolva o problema da energia elétrica, porque é uma questão vital para as indústrias”, afirmou.
Além disso, Soares disse que o CONSEDAIA também está pleiteando a construção de um linhão de energia que ligue o Daia à subestação de Anápolis, que fica a cerca de 15 quilômetros de distância. Ele explicou que o linhão seria uma alternativa para garantir a segurança energética, caso haja algum problema na rede atual.
Leia também: Ecovias devolve projeto e obra viária na região do Recanto do Sol avança
“O linhão é um projeto antigo, que já foi aprovado pela Aneel, mas que ainda não saiu do papel. Nós vamos cobrar das autoridades competentes a agilização desse projeto, porque ele é muito importante para o Daia”, afirmou.
José Aurélio Mendes
Vander Lúcio Barbosa
Wender Borges