O requerimento, entregue na terça-feira (21), também pede a imediata suspensão da produção e comercialização de preenchedores à base de PMMA no Brasil. Entidades como a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica alertam sobre os riscos do PMMA injetável, incluindo infecções, reações inflamatórias, necroses, insuficiência renal e até óbitos.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia também destaca os riscos de procedimentos com PMMA, que podem resultar em reações incuráveis e persistentes.
Lei do Ato Médico
O PMMA é um componente plástico usado em diversas aplicações na saúde e na estética, mas relatos de complicações em procedimentos estéticos são frequentes. Influenciadoras digitais já sofreram graves consequências, como perda de partes do rosto e até morte, após usarem PMMA.
A Anvisa atualmente autoriza o uso de PMMA apenas para tratamentos reparadores em casos específicos, como correção volumétrica facial e corporal devido a sequelas de doenças. A aplicação deve ser feita por profissionais médicos ou odontólogos habilitados, e não é indicada para fins estéticos.
Levantamento do CFM revela que 98% dos cursos de estética não exigem formação em medicina, apesar de ensinarem técnicas invasivas e de risco. Isso motivou um pacto em favor da segurança do paciente e defesa do ato médico, firmado por representantes dos Três Poderes, do Ministério Público e de entidades médicas. O CFM cobra medidas urgentes para assegurar o cumprimento da Lei do Ato Médico.
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