Políticos já experientes nas urnas, saíram na frente com a homologação de seus nomes para disputar a Presidência da República
Dois nomes já estão definidos para a disputa da sucessão presidencial. Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, e Ciro Gomes, do PDT. A dupla foi confirmada pelos convencionais partidários para buscar votos na disputa pelo Palácio do Planalto, no pleito de outubro próximo.
O Partido dos Trabalhadores realizou sua convenção na manhã desta quinta-feira, 21, no Novotel, em São Paulo (capital). Além do PT, a convenção teve também o PC do B e o PV, que compõem a Federação Brasil Esperança.
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Durante o encontro, que não teve a presença de Lula e foi marcado pelo formalismo, foi sacramentada a chapa Lula (Presidente) e Geraldo Alckmin (Vice).
A convenção também homologou a coligação com o PSB (de Alckmin) e o Solidariedade e com a Federação formada pelos partidos PSOL e Rede.
Lula não participou da convenção, por estar com agenda em Pernambuco, junto com Alckmin. O petista, que já exerceu dois mantos na Presidência da República, irá disputar o cargo pela sexta vez.
PDT
Em Brasília, o Partido Democrático Trabalhista também realizou convenção para escolher, por aclamação, o nome do ex-ministro de Fazenda e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, como o nome do partido para disputar a faixa presidencial.
Assim como Lula, Ciro Gomes já disputou o cargo outras vezes. Foram quatro tentativas, duas a menos que o petista. Mas, em nenhuma delas, logrou êxito.
Contudo, o PDT chega na disputa com o objetivo de quebrar a polarização hoje centrada no candidato Lula (PT) e no pré-candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).
A convenção do PDT foi realizada na sede do partido, em Brasília. Ainda não ficou definido o nome para compor a chapa, no cargo de vice-presidente.
O prazo de realização das convenções partidárias, para deliberar sobre candidaturas e coligações, foi aberto na última quarta-feira, 20 e se encerra no dia 5 de agosto próximo. Até lá, todas as peças do jogo político estarão no tabuleiro.
Após as convenções, vem a fase de registro das candidaturas e coligações na Justiça Eleitoral e, a partir daí, começam de fato as campanhas.
