Cidades encobertas de gelo; tsunamis atingindo praias e deixando rastros de destruição; furacões; tempestades e terremotos devastadores. Isso tudo é o que a gente vê nas telas dos cinemas nos filmes de catástrofes naturais.
Vander Lúcio Barbosa
Mas será que isso pode sair da tela do cinema para a realidade algum dia? A resposta para esse questionamento estará em pauta durante a COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas.
O evento, que acontecerá em Belém-PA, reunirá líderes de vários países para discutir ações mitigadoras às adversidades climáticas que ocorrem e podem se potencializar no planeta nas próximas décadas, infelizmente, por conta da ação dos próprios seres humanos que o habitam.
É um acontecimento importante, que jogará luz a temas importantes dentro da questão ambiental.
Ninguém quer que as cenas catastróficas dos cinemas se tornem realidade. Entretanto, o que se vê é que ainda fala mais alto o capital, a produção. Alguns países não querem abrir mão de acelerar o seu progresso, mas cobram veementemente que outros o façam.
É uma espécie de “cabo de guerra”. Desenvolvimento e meio ambiente brigando por um espaço no mundo globalizado.
A COP30 não terá a participação maciça dos países. O que, em tese, implica que as decisões que ocorrerem aqui poderão não ecoar como se deveria. Mas, ainda assim, é importante ter essa vitrine de debates. Se, futuramente, algo desandar em relação ao clima no planeta, pelos menos o Brasil terá feito a sua parte. E, diga-se de passagem, pode fazer mais, não só sediando uma COP, mas trazendo para a prática ações para proteger e conservar sua riqueza natural, em especial, na região amazônica.
O mundo globalizado se transformou com a tecnologia, mas se esquece de uma coisa pequena, mas muito importante para todos, como já diziam os mais antigos, que “uma andorinha sozinha não faz verão”.
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