A OMS declarou que a Covid-19 não é mais uma Emergência Mundial de Saúde. Mas, a doença não deixou de existir e continua letal, nos casos mais graves. Em Anápolis, mais de 1,8 mil pessoas perderam a batalha para o coronavírus. Vacinação é recomendada para prevenir.
A Organização Mundial de Saúde declarou, nesta sexta-feira, 5/5, que a Covid-19, não é mais uma Emergência de Saúde Global. O anúncio foi feito pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.

A decisão deu-se após uma reunião do Comitê de Emergência, com base em dados sobre a queda no número de internações e de óbitos da doença.
De acordo com a OMS, a retirada da situação de emergência não significa o fim da pandemia do coronavírus, mas é um grande passo nessa direção.
Há, ainda, necessidade de que as pessoas se previnam contra a Civid-19 e, para isso, é preciso seguir o esquema de vacinação das autoridades sanitárias.
Em Anápolis, segundo o Informe Epidemiológico divulgado hoje (5/5) pela Secretaria Municipal de Saúde no site da Prefeitura, registra que o número de óbitos, desde o início da pandemia, no começo da pandemia, é de 1.873.
Portanto, mais de 1,8 mil pessoas que perderam a batalha para o vírus. E a escalada de mortes freou com a vacinação em massa da população.
A imunização derrubou o número de óbitos e também as internações.
O painel da Prefeitura de Anápolis registra ainda, na data de hoje, que houve 98.785 casos confirmados de Covid-19, desde o início da pandemia e que 96.860 foram curados. 51 pessoas estão em isolamento e há um caso de internação.
Dos casos confirmados, 55.214 foram em mulheres e 43.571 em homens. A letalidade, no entanto, foi maior para pacientes do sexo masculino: 1.008. Os óbitos no sexo feminino somaram 865.
No mês de abril e agora, até 5 de maio, não houve registro de óbito por Covid-19 e suas complicações. Em março houve um registro; em fevereiro três e seis em janeiro, somando, portanto, 10 óbitos este ano.
Breve histórico
Anápolis esteve no centro do noticiário nacional e, até, internacional, quando recebeu na Base Aérea os repatriados de Wuham-China, onde ocorreu o epicentro da pandemia, lá no começo de 2022.
O primeiro caso confirmado do novo coronavírus em Anápolis foi notificado no sistema de saúde anapolino, no dia 16 de março de 2020. Naquela mesma data, o prefeito Roberto Naves anunciava as primeiras medidas restritivas para o enfrentamento da terrível doença no Município.
O primeiro registro oficial de óbito de um morador de Anápolis, ocorreu no dia 30 de abril de 2020. Foi uma mulher de 75 anos de idade, cuja identidade foi preservada.
A partir de então, a população passou a conviver com vários tipos de situações como o fechamento de estabelecimentos considerados não essenciais. O acesso aos supermercados, por exemplo, foi restringido e era preciso fazer fila para ter acesso.
Dentro dos estabelecimentos, as pessoas não ficavam próximos a havia muito silêncio.
Com o lockdow, as pessoas tiveram de ficar mais em casa. Como num filme de ficção científica, as ruas ficaram ficaram desertas.
O clima de apreensão tomou conta das pessoas. Para quebrar esse clima, muitos artistas e grupos começaram a fazer apresentações musicais das sacadas dos prédios, nas áreas livres de condomínios e aonde se pudesse levar um alento para o enfrentamento da situação.
Momentos difíceis, já que em razão da situação crítica de momento, até os templos religiosos tiveram de ficar fechados.
Vacina
Mas, o tempo passou, a vacina chegou e, com isso, os casos de internações foram se reduzindo, assim como os casos mais severos da doença e os óbitos.
Gradativamente as restrições foram retiradas e, hoje, o clima é o de antes do início da pandemia.
Porém, vale ressaltar que a pandemia não acabou. A Covid-19 não acabou e, portanto, é preciso prevenir e cuidar. Tomar as vacinas e manter os hábitos de higienização, principalmente, das mãos.