Anápolis, segundo revelam novos dados do Censo de 2010 do IBGE, conta em 2011, com uma população estimada de 338.544 habitantes. Em 2001, o Município somava uma população de 288.814 e, em 2004, ultrapassou a casa dos 300 mil habitantes (pelos números oficiais, 307.977 habitantes). A taxa geométrica de crescimento populacional, entretanto, é a mais baixa da última década (1,48%). No ano de 2000, a taxa era de 2,08% e, em 2005, chegou a 1,70%, se estabilizando próximo deste percentual até 2009, sendo que, no ano seguinte, caiu para 1,50%.
Ainda, de acordo com a pesquisa do censo de 2010, o Município tem um total de 141.582 endereços, dos quais 138.830 estão em área urbana. Os endereços rurais somam 2.752. O número de domicílios particulares é de 120.276 domicílios e os domicílios coletivos são em número de 179. Há também, de acordo com a pesquisa 18.917 estabelecimentos (comerciais e industriais); 585 estabelecimentos agropecuários; 257 estabelecimentos de ensino; 317 estabelecimentos de saúde e 17.758 de outras finalidades. O total de edificações foi quantificado em 4.135.
Do total de 104.258 domicílios particulares permanentes, 97.663 são do tipo casa. Os apartamentos somam 5.424 e os condomínios, 675. Há, ainda, 496 habitações em que as famílias residem em casa de cômodo ou cortiço. A pesquisa revela, ainda, que dos domicílios particulares permanentes, 69.637 são próprios (63.837 já quitados); 5.800 próprios em aquisição; 26.143 alugados; 8.302 cedidos; 1.462 cedidos por empregador e 6.840 cedidos de outras formas.
O censo aponta que 87.239 domicílios anapolinos são servidos com a rede geral de abastecimento de água potável. Enquanto isso, 15.973 têm poço ou nascente na propriedade e 632 fora da propriedade. Por outro lado, há ainda 322 domicílios que dependem da água da chuva armazenada em cisternas e 37 dependentes de água de rio, açude ou lago. Do total de domicílios particulares, 103.372 possuem banheiro de uso exclusivo. Os que contam com banheiro exclusivo e ligação de rede de esgoto ou pluvial somam 48.285 domicílios. Os dotados de banheiro, esgotamento e fossa séptica, somam 13.342 e os que possuem banheiro exclusivo, porém, com fossa rudimentar, totalizam 41.466 domicílios. Em 58 deles, utiliza-se de valas.
Em relação à energia elétrica, 104.162 domicílios dispõem do benefício, sendo 103.106 com medidor e 6.773 com medidor para mais de um domicílio. Em 981 domicílios, não foi registrada a existência de medidor. Também, 75 apresentaram outras fontes de energia e em apenas 96 domicílios constatou-se não haver rede de energia.
Lixo
Outro item levantado na pesquisa foi com relação à coleta e destinação do lixo domiciliar. Segundo o IBGE, em Anápolis, o lixo é coletado em 102.395 domicílios, sendo 100.765 por serviço de limpeza e em 1.630, a coleta é feita por serviço de caçamba. Também, 1.439 domicílios informaram na pesquisa que o lixo é queimado na propriedade; em 87 domicílios, o lixo é enterrado; em 207, o lixo é jogado em terreno baldio ou logradouro; 127 domicílios dão outro tipo de destinação e três informaram que o lixo é jogado diretamente em mananciais.
Outros números de Anápolis
População residente – 334.613
População residente urbana – 328.755
População residente rural – 5.858
Homens – 163.256
Homens na área urbana – 160.123
Homens na área rural – 3.133
Mulheres – 171.357
Mulheres na área urbana – 168.632
Mulheres na área rural – 2.725
Área da unidade territorial (Km²) – 933,156
Densidade demográfica (hab/Km²) – 358,58
Frota de veículos cresceu quase 90% em cinco anos
O número de veículos circulando pelas ruas de Anápolis teve um crescimento de 88,6% de 2005 até o ano de 2010, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A consequência disso, obviamente, são os frequentes congestionamentos, sobretudo, no setor central, a falta de estacionamento e o aumento do número de acidentes.
Em 2005, a frota em circulação em Anápolis incluindo os veículos de passeio; ônibus; caminhões; caminhonetas; tratores; motos e motonetas, dentre outros, era de 91.211. Deste total, 26.566 eram motos e motonetas. Já em 2006, a frota pulou para 106.262. As motocicletas e motonetas subiram para 29.954.
No ano de 2007, a frota total atingiu 119 mil veículos, com 34.668 motos e motonetas. Não há dados disponíveis em relação ao ano de 2008. Em 2009, a frota já batia a casa de 145.218 veículos, dos quais 44.052 motos e motonetas. E, em 2010, último dado consolidado, a frota em circulação chegou a 172.013 com um total de 48.793 motocicletas e motonetas.
Pelos dados apresentados, o número de motos e motonetas, no período de 2005 a 2010, cresceu 83,6%, quase o mesmo percentual do que toda a frota de quatro rodas. Como a cidade não é planejada e boa parte das ruas tem caixas estreitas, os congestionamentos são inevitáveis, principalmente, nos horários de pico. As avenidas Goiás; Brasil; Fayad Hanna; Universitária; Contorno e a Rua Barão do Rio Branco estão entre as que recebem maior fluxo de veículos.
Para tentar minimizar os problemas que a população enfrenta, o Município vem trabalhando a elaboração de um plano de mobilidade urbana, com o objetivo de reorganizar o tráfego. O que, entretanto, não depende tão somente de mudanças no sentido de vias, construção de viadutos e outras intervenções, mas, também, de conscientização sobre a importância da utilização do transporte de massas, que da mesma forma está inserido nesta proposta de planejamento urbano que, aliás, não é só bem vinda, mas, também, tem caráter de urgência.