Você já pensou no que pode fazer a mais do que aquilo que já faz para ajudar ao próximo e ajudar à coletividade? Se não, ou, se ainda pensa numa forma de promover o bem comum doando um pouco mais de si para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna, então, o caminho já está traçado. No dia 31 próximo, a organização não governamental Cruzada pela Dignidade realiza mais uma edição da caminhada “Eu sou do bem, eu sou de Deus!”.
Trata-se de um evento aberto a toda à sociedade, independentemente de religião. O que, aliás, é uma marca do movimento, que abarca todas as religiões e tem como um dos principais focos, fortalecer a instituição da família, consequentemente, fortalecendo a sociedade na luta do bem contra o mal que assola a sociedade, através da violência, da desagregação, da desconstrução das instituições sólidas que a sustentam. Enfim, é a caminhada que abraça as transformações para o bem.
O evento terá início às 18h30, no Parque Ipiranga. Este ano, segundo a presidente da Cruzada pela Dignidade, Sonja Maria Lacerda, um momento diferente foi inserido na programação, que é a encenação teatral, envolvendo as lideranças religiosas. Trata-se de uma surpresa, que conta com a parceria da Escola de Teatro de Anápolis.
Também, estará presente na Caminhada, o símbolo da campanha “Eu sou do bem, eu sou de Deus!”, a Lamparina de Diógenes, que remete a um personagem da antiga Grécia que percorria a cidade com a sua lamparina procurando um homem honesto. A lamparina já percorreu igrejas e várias entidades e instituições da sociedade organizada de Anápolis, de Goiás, do Brasil e até de outros países, já tendo, também, sido carregada por várias celebridades nacionais.
A Lamparina de Diógenes simboliza as três vertentes da campanha: a primeira delas é a prática de boas ações todos os dias e o empenho para sermos pessoas melhores em família e na sociedade. Enfim, cidadãos melhores e dispostos a tratarem o próximo com mais amor, solidariedade, tolerância e paciência, vivendo, na prática, os valores necessários para uma sociedade e um Brasil melhor.
A segunda vertente da campanha é Sem Dias de Oração, com “S”, o que significa que é sem dia para acabar, com pedido para que cada um ore pela família, pelos amigos, pelos membros da coletividade.
Finalmente, a terceira vertente que é a utilização das redes sociais para divulgar ações edificantes, não compartilhando, em nenhuma hipótese, tudo o que fira a dignidade humana. Nem curtir, nem compartilhar… A ordem é descartar o que for ruim.
O presidente de honra da Cruzada pela Dignidade, Juiz de Direito Carlos Limongi Sterse, faz o desafio às pessoas que queiram fazer algo mais pelo próximo, por si mesmas e para a sociedade, que façam parte da caminhada, de outras ações e multipliquem tudo aquilo que for para o bem da sociedade. Ele ressalta que “sempre é possível fazer algo mais do que o que já fazemos”.
A própria Cruzada pela Dignidade é um exemplo. O movimento, na verdade, começou na cidade de Orizona, Comarca onde o Juiz Carlos Limongi atuava. Depois, ele veio transferido para Anápolis e decidiu trazer aquela experiência e, como tudo que é novo e desafiador, enfrentou resistências e dificuldades. Hoje, a Cruzada pela Dignidade tem sua atuação reconhecida nacional e internacionalmente, e um exército silencioso de cerca de 300 voluntários praticando o bem, inclusive, muitos jovens.
A ONG já promoveu um concurso de redação e um concurso de vídeo, atraindo milhares de estudantes. Também, lançou uma plataforma chamada “Baleia Branca”, para combater a plataforma “Baleia Azul”, uma espécie de jogo que propaga violência e atos extremos contra a vida. Este ano, a campanha foca a sua mensagem em duas preocupações: a automutilação e o suicídio entre os jovens.