No dia 22 de março, deu-se a passagem do Dia Mundial da Água. E a data chegou com um alerta da Organização das Nações Unidas (ONU), para o “risco iminente” de uma crise global de escassez. Isso, em decorrência do consumo excessivo e, também, por conta das mudanças climáticas.
É, de fato, um alerta a ser considerado. E, muitas vezes, não nos damos conta que o problema está bem próximo de nós.
Basta lembrar a crise hídrica em Anápolis, em 2015, que provocou desabastecimento nas casas e gerou um conflito com produtores da região do Ribeirão Piancó, manancial que abastecia então mais de 80% da população (hoje, mais de 90%) e que, na época, tinha uma vazão muito baixa, levando a adoção de medidas drásticas como o revezamento do uso de água e o racionamento.
De lá para cá, a Prefeitura firmou com a Saneago um contrato de programa com a Saneago, com investimentos projetados na casa de meio bilhão de reais.
Mas, é preciso que tudo isso saia do papel, principalmente, a construção da barragem no Piancó.
Além dos investimentos, outras ações devem caminhar juntas como a preservação de nascentes e bacias.
A criação do programa Pró-Água, sem dúvida, representa um avanço neste sentido, pois se tornou uma política pública efetiva, garantida em lei. Contudo, a questão da água é sempre uma questão que impõe novos desafios e novas demandas.
E, dentro desse contexto, não podemos jamais esquecer que cada um de nós tem um papel importante para evitar que o caos da crise global de escassez se instale, fazendo o uso consciente da água e ajudando a cuidar dos mananciais.
Importante que a preservação desse recurso natural essencial à vida, deve ser também tema de rotina no aprendizado escolar, para formamos gerações mais conscientes.