Nesta semana, em Brasília, a comitiva do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA não poderia ter estado mais orgulhosa da conquista do Curso de Medicina. O curso recebeu o título de Acreditação, criado pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Brasileira de Escolas Médicas, por meio do Sistema de Avaliação de Escolas Médicas.
Única escola médica no Estado de Goiás a receber o título de Acreditação, a UniEVANGÉLICA foi reconhecida pela qualidade do seu corpo docente, seus investimentos em infraestrutura, pelo projeto pedagógico e demais quesitos avaliados, que garantiram mais este importante reconhecimento para o Centro Universitário de Anápolis.
O Sistema de Avaliação de Escolas Médicas começou a ser implantado em 2015, tendo como principal objetivo a melhoria do ensino da Medicina em todo o País, a partir de uma avaliação dos pontos positivos e negativos das instituições de ensino superior (IES) brasileiras que oferecem esta área do conhecimento em sua grade curricular.
Esta foi a primeira etapa de avaliações que serão feitas em escolas médicas de todo o país. A UniEVANGÉLICA se inscreveu para este processo juntamente com outras 31 instituições brasileiras. Destas, 19 IES receberam o título de Acreditação do CFM e ABEM. O Reitor do Centro Universitário de Anápolis, Carlos Hassel Mendes, exaltou este grande feito institucional.
´É uma conquista significativa essa Acreditação pelo Conselho Federal de Medicina, pela Associação Brasileira de Escolas Médicas, de sermos o único curso de Medicina em Goiás Acreditado pelo Conselho Federal de Medicina, dentro desse processo de um aperfeiçoamento contínuo´, destaca. A Acreditação tem validade de três anos. Ao final deste período, uma nova avaliação será feita.
´Fomos muito bem avaliados e isso passa a ser um diferencial para o nosso curso de Medicina em Anápolis. Esse sistema de Acreditação é um sistema que está em sintonia também com instituições internacionais de Acreditação´, continua. A partir de 2023, conforme explicou Carlos Hassel, médicos estrangeiros que quiserem exercer a Medicina nos Estados Unidos deverão ser provenientes de escolas médicas Acreditadas. Com isso, médicos formados na UniEVANGÉLICA terão um diferencial para atuarem naquele país.
O 1º vice-presidente da Associação Educativa Evangélica, Dr. Cicílio Alves de Moraes, falou sobre a relevância institucional da conquista do título de Acreditação: ´Significa que nós apresentamos muitas qualidades. É uma vitória. Nós estamos caminhando na melhoria da nossa qualidade de forma global´. Ele afirma que as dificuldades institucionais encontradas durante a avaliação pelo SAEME serão revistas e melhorias serão feitas no Curso de Medicina para atender, ainda mais, aos requisitos do sistema de avaliação.
O Diretor do Curso de Medicina da UniEVANGÉLICA, Professor João Baptista Carrijo, não escondeu sua emoção ao falar sobre este reconhecimento da Associação Brasileira de Escolas Médicas: ´Eu me sinto como um componente de um time que teve a oportunidade de pegar a certificação, a mesma emoção de um time que ganhou a taça em um campeonato´. Ele citou a importância dos discentes, docentes e funcionários do curso que atuaram na conquista.
Para Pedro Costa Moreira, presidente do Diretório Acadêmico de Medicina James Fanstone, esta foi uma conquista ´da direção do curso, dos alunos´ e relatou a atuação conjunta da UniEVANGÉLICA e do Diretório, na busca pelo aperfeiçoamento da instituição. Ele destacou ainda a visibilidade que será dada ao Curso de Medicina. ´Eu creio que, no decorrer destes três anos de Acreditação, nós vamos presenciar várias melhorias quanto aos próprios alunos se interessarem em conhecer o que essa Acreditação pode trazer de bom´. Ele entende, também, que os acadêmicos terão um incentivo a mais para seus estudos.
Palavra do CFM – GO
O representante goiano no Conselho Federal de Medicina, Dr. Salomão Rodrigues Filho, expressou seu reconhecimento pela Acreditação do Curso de Medicina da UniEVANGÉLICA e destacou como se sente pela vitória da instituição: ´Com alegria. Porque é um grande desafio que as entidades de educação médica têm para melhorar o caótico ensino médico brasileiro. E a UniEVANGÉLICA aceitou o desafio e está entre as 19 primeiras faculdades de Medicina acreditadas, o que é uma honra para a UniEVANGÉLICA, uma honra para a Medicina goiana. Parabéns à UniEVANGÉLICA por esse passo magnífico, importante que ela dá na direção de ter um ensino médico verdadeiramente capaz de formar bons médicos´.
Ele acredita que as demais faculdades de Medicina do Estado devem seguir o exemplo: “É bastante importante que as faculdades que queiram exercer com seriedade, com dedicação o mister de ensinar Medicina, que se submetam a esta avaliação. É uma avaliação independente e que mostra com realidade o que é aquela escola. Não se trata de um ranqueamento, (dizer que) essa escola é melhor do que aquela, mas dizer que essa é uma faculdade capaz de formar um bom médico´.
SAEME
Milton Arruda, presidente do SAEME, comentou sobre o Sistema de Avaliação de Escolas Médicas: ´É um processo realmente trabalhoso, porque nós queremos incentivar a melhora da qualidade´. Ele explicou que todas as escolas acreditadas receberam recomendações de aprimoramento, para a melhoria dos aspectos institucionais do curso. E enfatizou que um dos objetivos das avaliações é ´criar um sistema de Acreditação dos cursos de medicina, que incentive a qualidade´.
ABEM
´Hoje é um dia de festa´. Desta maneira, o diretor-presidente da Associação Brasileira de Escolas Médicas, Dr. Sigisfredo Luis Brenelli, definiu a vitória das instituições acreditadas. Ele informou que será feito constantemente o aprimoramento dos avaliadores do SAEME para a melhoria dos critérios de avaliação. Explicou que este ´é um processo de construção´ e se mostrou satisfeito em ver ´o quanto as escolas (médicas) estão se esforçando´.
CFM
O Conselho Federal de Medicina, representado na solenidade pelo presidente Carlos Vital Tavares Corrêa Lima, evidenciou a importância de construir no país um ´ético desempenho da profissão médica na república´ e de ter nas faculdades ´bons médicos, médicos bem formados´. ´Formar um médico não é formar um técnico. Os cursos de Medicina formam um médico, não formam um técnico´, ressaltou. E exaltou a relevância da ´compreensão da amplitude dos compromissos vocacionais deste futuro profissional´.