A (re) eleição de Roberto Naves para mais um mandato de quatro anos, a partir de 2021, confirma a sequência lógica de oito anos no poder para cada proposta eleitoral nos últimos 20 anos. Ela teve início com a eleição de Ernani de Paula em 2000. Com a sua cassação, seu vice, Pedro Sahium, não só concluiu o mandato da chapa, como se elegeu em 2004 para o cargo, somando-se, portanto, oito anos.
Depois de Sahium, foi eleito Antônio Gomide, em 2004, reeleito em 2008, portanto, fechando oito anos em 2012 (seu vice João Gomes assumiu por dois anos e meio). Veio, a seguir, Roberto Naves, vencedor em 2016 e 2020. Este comportamento aponta que, dificilmente, pelo menos em Anápolis, quem está no poder é derrotado na disputa seguinte. Isto, porque, a atual legislação permite, apenas, uma reeleição sequencial.