As eleições de 2024 ainda estão distantes. Até 6 de outubro de 2024, como reza o ditado popular: muita água vai rolar por debaixo da ponte. Contudo, o que se vê, hoje, é que já há uma intensa movimentação de políticos e de partidos, visando o pleito do próximo ano, que é uma eleição das mais importantes, porque vamos escolher a representação política que está mais próxima de nós, cidadãos.
As urnas de 2024 vão escolher os novos mandatários (prefeitos) nos 5.770 municípios brasileiros, assim como as representações da população nas Câmaras de Vereadores.
Por ser, digamos, uma eleição “caseira”, obviamente a pauta dos debates vai girar em torno das questões de cada localidade.
Em Anápolis, não será diferente. Aliás, tem sido assim, muito embora, às vezes, os debates tenham fugido do plano das ideias para o de ataques pessoais. Isso ocorre não só aqui, mas é fruto do acirramento que sempre acontece num processo eleitoral. Ainda mais, agora, em que já de um tempo criou-se uma polarização entre esquerda e direita (ou vice-versa).
Contudo, temos até o momento da definição das candidaturas, que ocorre nas convenções, lá pelo final do mês de julho e início do mês de agosto, um hiato de tempo que pode ser aproveitado para que os partidos e os políticos possam não apenas trabalharem nomes, chapas e alianças.
Mas, podem e devem aproveitar esse momento para debater os assuntos de interesse maior da cidade. Um momento para construir um plano factível de administração para que, uma vez eleito, no caso, o prefeito, chegue no dia 1º de janeiro de 2024, já com algumas ações delineadas para o início do mandato, sem maiores perdas de tempo. Enfim, pensar a cidade e não só as urnas.