O advogado Edirley Rodrigues da Silva, de Anápolis, assumiu a defesa do empresário suspeito de matar a ex-esposa e o namorado dela a tiros em Goianápolis, no último sábado (10).
Em nota, ele agradeceu a oportunidade de se pronunciar sobre o caso e disse que está se inteirando do ocorrido, comprometido em acompanhar de perto as investigações em curso.
O crime chocou a cidade de Goianápolis, que tem cerca de 12 mil habitantes, e gerou comoção nas redes sociais.
As vítimas, Gislane Silvia Oliveira, de 40 anos, e o advogado João Paulo de Deus Nascimento Tibúrcio, de 31 anos, foram mortos a tiros na noite de sábado (10), na casa dela.
Poucas horas antes do crime, eles haviam postado uma foto, juntos, demonstrando felicidade.
Sobre o fato
O suspeito, que é empresário, teria pegado emprestada uma Saveiro de um de seus filhos e se dirigiu à casa da ex-esposa. Como no carro havia um controle do portão, entrou sem avisar. Ao encontrar o casal, disparou os tiros fatais.
Segundo a polícia, quando os militares chegaram ao local, o suspeito chegou a atirar contra eles até que as munições acabassem. Em seguida, o homem se rendeu, jogou a arma da sacada da casa e foi preso. Com isso, a polícia conseguiu apreender a arma utilizada no crime, um revólver calibre 38.
Prisão em flagrante foi convertida em preventiva
Durante uma audiência de custódia, ocorrida no domingo (11), a juíza Raquel Costa Lemos tomou a decisão de alterar a prisão do suspeito de cometer o assassinato da ex-esposa e seu namorado em Goianápolis, de flagrante para preventiva.
No relatório produzido após a audiência de custódia do suspeito, a juíza alega que a medida foi tomada para garantir a ordem pública, a conveniência da instrução criminal e para possibilitar a futura aplicação da lei penal.
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Na nota divulgada à imprensa, o advogado Edirley Rodrigues da Silva pediu compreensão da sociedade e da imprensa enquanto trabalha para analisar cuidadosamente todas as informações relevantes.
Ele também afirmou que respeita a comoção gerada, especialmente pela natureza do caso, mas que é imperativo respeitar o devido processo legal.
“Irei me pronunciar nos autos tão logo o inquérito for concluído. Agradeço pela compreensão e respeito ao direito à defesa garantido ao suspeito por lei”,
declarou Edirley.
