A pedagoga Soraya Mafra, membro do partido Podemos em Anápolis, registrou uma declaração pública no 1º Cartório de Ofício de Notas, alegando que sua candidatura a vereadora nas eleições de 2024 foi apenas para cumprir a cota de 30% destinada a mulheres.
Soraya afirma que seu nome foi utilizado para preencher a chapa, enquanto seu marido, Rubcler Rocha, que originalmente tinha interesse em concorrer, foi impedido de fazê-lo. Sem intenção de participar ativamente da política, ela descreve como sua candidatura foi uma mera formalidade.
Consequências legais
Soraya Mafra recebeu apenas 10 votos em sua campanha. Em sua declaração, ela destaca que o Podemos considerou vantajoso mantê-la na chapa apenas para cumprir a cota de gênero. Segundo ela, o partido assegurou que qualquer quantidade de votos seria suficiente, dispensando-a de qualquer campanha ativa. Se comprovadas, essas alegações podem resultar na cassação de toda a chapa do Podemos, comprometendo a reeleição do vereador Reamilton do Autismo, que foi eleito pelo partido.
A pedagoga também revelou desinformação e manipulações financeiras em sua candidatura. Ela foi informada de que não precisaria lidar com questões burocráticas e que seu perfil político foi preenchido por terceiros. Além disso, foi-lhe atribuído um patrimônio de R$ 5.000,00 que ela alega não possuir. Soraya conclui afirmando que não tinha conhecimento da ilegalidade de suas ações e está disposta a reafirmar suas declarações em juízo, enfrentando as consequências legais que possam surgir. (Com informações do site Observatório Goiás)
Abaixo, a cópia da declaração pública registrada em cartório.
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