Vivemos sob a mais intensa e ferrenha ditadura imposta pelas redes sociais, em suas mais variadas vertentes. Estamos escravos desse sistema de comunicação que, se não for dosado corretamente, toma conta de nossas vidas e de nossos relacionamentos mais fraternais. Muitos, antes mesmo de colocar os pés no chão, segundo pesquisas recentes, a primeira coisa que fazem é enviar e/ou receber postagens, muitas delas feitas nas madrugadas, por gente que não consegue se livrar do aparelhinho.
Provado está que as redes sociais nos causam, também, a chamada fobia social, ou seja, a inapetência de nos relacionarmos com outras pessoas. Preferimos, em muitos dos casos, um isolamento voluntário de horas, até dias, atraídos que somos pelo sistema que mexe praticamente com todos nós. Estudos científicos comprovam que pessoas que ficam horas e horas neste procedimento ganham peso, pois, não queimam calorias e ingerem maior quantidade de alimentos, principalmente os não saudáveis.
Não sabemos quanto tempo passamos nas redes sociais. O certo é que checamos o Facebook ou damos um like no Instagram, basicamente, o dia inteiro. O ambiente digital já se tornou unânime e é extremamente saudável e, até natural, que façamos parte desta nova dinâmica diariamente. Todavia, este comportamento pode, sim, ser nocivo, uma situação que nos leva à quase imperiosa necessidade de revermos alguns de nossos conceitos.
Um estudo recente, feito na Universidade de Chicago (EEUU) mostra que o Facebook é mais viciante do que o cigarro. Muitos dos entrevistados asseguraram que é mais fácil ficar sem fumar, hábito de anos e anos, do que abrir mão da rede social, uma mania que, para muitos, já virou dependência. E o hábito atinge a todos: ricos; pobres; simplórios; eruditos, famosos, ou, anônimos.
Diante da situação, é importante que nós meditemos sobre os benefícios e malefícios das redes sociais. Em que pese a sua inegável importância na globalização comunicativa, em determinados pontos fazem o efeito reverso. Ou seja, mais prejudicam do que auxiliam.