Durante a sessão ordinária realizada na última quarta-feira,24, os deputados aprovaram em segunda votação quatro projetos da Governadoria do Estado, entre eles, o projeto nº 3.263, que promove alteração do Programa Educação e Trabalho, passando agora a denominar-se Programa Bolsa Futuro.
Pela justificativa do Governo, a alteração visa ampliar a abrangência da rede pública de educação profissional, formada por Centros de Educação Profissional, Centros Tecnológicos, Unidades Descentralizadas da Educação e Oficinas Digitais.
O Bolsa Futuro, além de se tornar o programa de qualificação profissional do Estado de Goiás, se constituirá em porta de saída dos Programas Renda Cidadã e Bolsa Família, pois, além da gratuidade do curso profissionalizante, no valor previsto de R$ 125 mensais, concederá incentivo financeiro no valor de R$ 75 mensais, durante até seis meses, ao aluno beneficiário dos anteriormente mencionados programas assistenciais, observados os requisitos de frequência e, progressivamente, de desempenho.
Segundo a Governadoria, a primeira etapa do Bolsa Futuro, com início previsto para outubro de 2011, atenderá 20 mil pessoas, e, nas próximas etapas, a serem cumpridas em três anos e meio, 200 mil pessoas.
Também foi aprovado o projeto nº 3.181, que regulamenta o Bolsa Universitária. A matéria propõe a reformulação do programa, com vistas ao seu aprimoramento, especialmente no que diz respeito à avaliação das Instituições de Ensino Superior (IES) participantes, ao estabelecimento de critérios objetivos para a concessão do benefício, bem como à modalidade das bolsas, que passam a ser integrais ou parciais, em conformidade com o aproveitamento acadêmico do estudante.
No começo deste mês de agosto, o Governador Marconi Perillo esteve em Anápolis para o lançamento do novo Bolsa Universitária adiantando, na oportunidade, a principal mudança que é o aumento da valor concedido, considerando o desempenho dos estudantes. Assim, a bolsa parcial começa com o valor de R$ 300, a ser concedida aos estudantes com média de até 6,9 pontos. Os estudantes com média entre 7,4 e 8,4 poderão ter acesso ao benefício de R$ 400 e R$ 500 para média mínima de 8,5. Já a bolsa integral contempla os universitários com renda bruta familiar até um salário mínimo e meio. Quem for selecionado num primeiro momento para a bolsa parcial, poderá participar da seleção para a bolsa integral e será remanejado, caso se enquadre nos critérios exigidos. O universitário que tiver sido reprovado em uma matéria continuará recebendo o auxílio. Em todo o Estado, a previsão de que sejam renovadas as quase 12 mil bolsas.
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