Mas, Anápolis tem desafios que já atravessam décadas e que têm de ser encarados. E, diga-se de passagem, são desafios que demandam ações de curso, médio e longo prazo. É o caso da drenagem urbana.
A cidade, que completou 117 anos de emancipação, sofre há várias décadas com alagamentos em algumas regiões. Para citar algumas: a Rua Amazílio Lino, a Avenida Ayrton Senna e a Rua Barão do Rio Branco com a Avenida Goiás. Esses são os mais conhecidos, mas existem outros pontos críticos de alagamentos espalhados no território urbano.
Eliminar esses gargalos urbanos não é uma tarefa fácil, pois esbarra em situações que foram colocadas também décadas atrás, como a construção dos prédios do Fórum e da Prefeitura, além de outras edificações junto à bacia do Ribeirão Antas. Isso ocorreu porque no passado, a legislação construtiva era, pode-se dizer, mais branda em relação a isso.
Soma-se a isso o fato que a cidade cresceu muito e o adensamento teve como consequência a impermeabilização do solo. Ou seja, reduziu-se o espaço para que as águas pluviais possam adentrar ao solo. Ainda, a degradação do meio ambiente, em relação às matas ciliares e nascentes d´água.
Portanto, não são apenas obras de engenharia- que em geral são muito onerosas- que vão resolver os problemas dos alagamentos e de drenagem urbana em Anápolis. São ações diversas e que requerem um planejamento muito bem-feito. E, como já dito, recursos em montantes significativos que o caixa da municipalidade não suporta, havendo necessidade de se buscar em outras esferas. É um desafio longo e é imperativo que também a população esteja engajada nesse processo.
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