Por Vander Lúcio Barbosa
A economia mundial está em movimento. Exemplo recente foi anúncio da política do governo Trump de tarifar com taxas mais elevadas a importação de produtos de outros países, inclusive, o Brasil.
Por aqui, respostas ao tarifaço já estão em curso e nos demais países, haverá também ofensivas a essa política, que não se sabe ainda mensurar quais os seus impactos globais.
Os estados e os municípios brasileiros, entre eles, Anápolis, acompanham esses movimentos da economia global. Afinal, não somos uma ilha. Vendemos e compramos de outros países. A nossa indústria depende de insumos internacionais. O encarecimento desses insumos pode bater na ponta, ou seja, no consumo.
Desafios internos também são merecedores de um olhar atento da sociedade, como a reforma tributária. Um viés dessa reforma foi acabar com a chamada guerra fiscal, pela qual os estados e o Distrito Federal estabeleciam políticas de isenção do ICMS como forma de atrair empresas. Goiás se beneficiou dessa estratégia e Anápolis, de maneira específica, fortaleceu o seu parque industrial, através do DAIA, por meio dos incentivos fiscais.
Portanto, esse cenário vai mudar e outras estratégias devem ser alinhadas a fim de assegurar competividade ao estado e ao município na atração de investimentos, com vistas à geração de emprego, renda e divisas.
De forma que é um olho no que acontece no cenário internacional e o outro no que acontece no país.
Anápolis, que tem história e uma contribuição inconteste no processo de industrialização de Goiás, deve de maneira especial se manter alerta e não apenas isso, trabalhar para manter seu protagonismo e sua competitividade. Isso exige esforços conjugados das forças políticas, do setor produtivo e da sociedade em geral.
Os desafios são grandes e eles estão aí a bater à nossa porta, muito mais perto do que a gente imagina.
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