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Desemprego entre mais velhos dispara

de Rebeca Romero
24 de março de 2021
em Opinião
Reading Time: 3 mins read
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As pessoas mais velhas sempre foram conhecidas como acolhedoras, dotadas de uma sabedoria imprescindível e capazes de transformar os olhares, sobretudo o que está ao nosso redor através de um simples conselho.

Tendo isso em mente, deveríamos sempre tratar de incluí-las no mercado de trabalho, afinal, um bom empresário quer estar sempre rodeado de pessoas que saibam dar opiniões certeiras no mundo dos negócios.

Mas o mercado é competitivo e tem baixas oportunidades para essas pessoas. O preconceito contra profissionais mais velhos tem crescido a cada ano que se passa. No setor privado, principalmente, acabamos observando empresas que a partir de certa idade forçam a saída do indivíduo, muitas vezes baseadas na visão de que o profissional é caro. Muitas empresas preferem contratar um adulto (idade intermediária) que tem experiência e pagam mais barato por ele.

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Os trabalhos que exigem menos qualificação, preferem os mais jovens, com mais preparo físico, se tornam uma mão de obra mais barata. Como os mais velhos têm mais experiência e já têm patamar de salário mais alto, esse salário acaba sendo o motivo de discriminação. A saúde também pode ser considerada um motivo de discriminação. Se antes da pandemia, já se considerava que a pessoa mais velha é mais propensa a ter problemas de saúde. Imagina agora.

Do fim de 2019 até o fim de 2020, mais de 400 mil brasileiros com idades a partir de 50 anos passaram a ser desempregados. Se for considerado o aumento da taxa desde 2012, a alta do desemprego foi proporcionalmente maior para o grupo de 50 anos ou mais, segundo levantamento do IDados feito a pedido da BBC News Brasil com base na Pnad Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quem tem 50 anos ou mais, a taxa de desemprego saltou de 2,7% no último trimestre de 2012 para 7,2% no fim de 2020.

Embora, a pandemia do coronavírus tenha afetado fortemente o mercado de trabalho, é verdade também que antes dela a taxa de desemprego não estava em seus patamares mais baixos. É válido ressaltar também que muitos empregadores, aqui no Brasil, têm receio de contratar pessoas mais velhas por acharem que elas não conseguem realizar determinadas atividades, principalmente em âmbito tecnológico.

O Estatuto do Idoso define como tal a pessoa que tem 60 anos ou mais. E, com a população vivendo cada vez mais e a medicina avançando, especialistas também apontam que há uma grande diferença entre alguém que tem 60 anos hoje e uma pessoa de 60 anos décadas atrás.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já apontava em 2015 que o combate à discriminação etária deveria ser uma resposta de saúde pública ao envelhecimento da população. É importante ter uma visão equilibrada sobre o envelhecimento e juntos buscarmos aprovação de leis contra a discriminação baseada na idade.

Ao contrário do que acontece aqui, nos Estados Unidos, a proteção ao idoso supera a relação no mercado de trabalho. Existem leis que proíbem a discriminação baseada em idade também vemos programas e atividades que sejam assistidos pelo governo do país; quando viajamos para fora, notamos que a maioria das aeromoças são idosas, e isso também acontece nos comércios da América.

Precisamos começar a criar esta cultura de valorização no Brasil, os profissionais mais velhos merecem respeito em todos os âmbitos da sociedade e devem parar de serem considerados como um peso, devem ser vistos como pessoas experientes que estão sempre em busca de adquirir conhecimento para agregar na vida de todos que estão a seu redor.

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