Em 2018, a Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu o dia 4 de janeiro para essa comemoração com o objetivo de homenagear o aniversário do francês Louis Braille (1809-1852), cego aos três anos de idade devido a um acidente que causou a infecção dos dois olhos. Louis foi o criador do sistema de escrita e leitura tátil para pessoas com deficiência visual.
O método de alfabetização é composto por sinais gravados em relevos, que permitem o registro de letras, números e qualquer outro tipo de símbolo necessário para a comunicação.
Essa data busca conscientizar a importância desta linguagem para a realização plena dos direitos humanos de pessoas com deficiência visual.
No Brasil, o braille foi introduzido por José Álvares de Azevedo, idealizador da primeira escola para o ensino de cegos no país, o Imperial Instituto de Meninos Cegos, atual Benjamin Constant. No dia 8 de abril, aniversário de Azevedo, é comemorado o Dia Nacional do Braille.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que pelo menos 1 bilhão de pessoas, no globo, vivam com alguma limitação visual que poderia ter sido evitada ou ainda não foi tratada.
A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada em 2006, considera o Braile essencial para a educação, liberdade de expressão e opinião, acesso à informação e inclusão social.
Braille
O Braille é uma representação tátil de símbolos alfabéticos e numéricos, usando seis pontos para representar cada letra e número, com a capacidade de comunicar até símbolos musicais, matemáticos e científicos.
O método leva o nome de seu inventor na França do século 19, Louis Braille, é usado por pessoas com diferentes níveis de deficiência visual para ler os mesmos livros e materiais impressos em uma fonte visual.
O Braille é essencial no contexto da educação, da liberdade de expressão e opinião, bem como da inclusão social, conforme refletido no segundo artigo da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.