As pesadas chuvas que caíram sobre Anápolis na última quinzena refletiram, diretamente, sobre o comércio de hortifrutis. É que, com esse tipo de clima, muitas espécies não “vingam” e os preços vão às alturas. No último final de semana, por exemplo, um pé de alface era vendido por, até, 10 reais, nas feiras livres da Cidade. Fazer o quê?

Muitos proprietários de imóveis não edificados têm se surpreendido quando vão pagar o ITU (principalmente os que se acham em atraso). É que, invariavelmente, junto ao tributo convencional, vem a cobrança da capina e da roçagem feitas pela Prefeitura, mas, com a despesa debitada na conta do titular do terreno que não foi cercado, ou, murado.

O drama dos pedestres e ciclistas que precisam atravessar do Bairro de Lourdes para os setores Flamboyant e Buriti e, vice-versa, ainda não acabou. Diária e constantemente, dezenas de pessoas se ariscam para cruzarem uma região alagadiça, com relevo irregular, onde se rompeu uma ponte na Avenida Independência.
Efeito Ricúpero
Temida por muitos, a chamada censura, que grassou nos chamados “anos de chumbo” quando predominava o governo com a marca militar no Brasil, poderia estar de volta. Agora, em nova versão, municipalizada e pontualizada. É que, num ambiente onde se discutem direitos e deveres, denominado “a caixa de ressonância da sociedade” muito do que acontece lá não tem autorização para se divulgar. Seriam ordens muito fortes, de dois poderes, que ninguém ousaria desobedecer. Uma pena… Faz lembrar o célebre episódio que envolveu o, então, ministro da Fazenda, Embaixador Rubens Ricúpero, no que ficou conhecido como Escândalo da Parabólica. No dia 1º de setembro de 1994, Ricupero, admitiu, em conversa com seu cunhado o jornalista Carlos Monfort (Rede Globo) que “o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”. A gravação vazada pelo sinal aberto das parabólicas culminou com a renúncia do ministro.
