Confira a coluna de variedades assinada pelo jornalista Nilton Pereira
Ao que parece, a sede própria da Câmara Municipal, cantada em prosa e verso durante toda a administração passada, vai para a prateleira, ou, quem sabe, para o “arquivo morto”. A obra, que serviu de base para campanhas eleitorais, é, hoje, inviável. Motivo: a Prefeitura não tem dinheiro para executá-la. E, pelo visto, nem sabe quando terá.
Tema praticamente obrigatório nas famílias brasileiras, o consumo de ovos de páscoa deste ano foi muito aquém do que se previa no segmento. Mesmo com as fábricas tendo reduzido a produção, sobrou muito ovo nos supermercados. Motivo: o produto subiu de preço, assustadoramente, enquanto os ganhos salariais continuaram achatados.
Esta semana o Governo de Goiás anunciou a entrega de mais 74 ônibus novos, com ar condicionado, entrada para internet e outros confortos, aos usuários do transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia. Para Anápolis, segundo maior PIB do Estado e com a tarifa mais cara do Brasil, nenhum aceno nesse sentido. Só promessas que o vento leva.
Ninguém sabe se, um dia, a Justiça Nacional se fará respeitar e punir os verdadeiros assassinos que fazem de seus veículos (carros, motos, caminhões, etc.) armas potentes para matarem pessoas inocentes. Na esmagadora maioria da vezes, esses criminosos pagam fianças insignificantes e vão embora impunes, prontos fazerem novas vítimas.
“Te pego lá fora”
O Brasil enfrenta um novo cenário de violência em instituições de ensino, marcado por uma escalada nos casos de agressões na comunidade escolar, nos últimos 10 anos, e pelos ataques a instituições de ensino, que registraram um pico entre 2022 e 2023. A desvalorização da atividade docente no imaginário coletivo, a relativização de discursos de ódio e o despreparo de secretarias de educação para lidar com conflitos derivados de situações de racismo e misoginia são hipóteses que podem ajudar a explicar esse fenômeno complexo e multicausal, que provocou, ao menos, 47 vítimas fatais desde 2001. O Ministério da Educação reconhece quatro tipos de violência que afetam a comunidade escolar: agressões extremas, com ataques premeditados e letais; situações de violência interpessoal que envolvem hostilidades e discriminação entre alunos e professores; bullying, quando ocorrem intimidações físicas, verbais ou psicológicas repetitivas e violência institucional, que engloba práticas excludentes por parte da escola, por exemplo, quando o material didático utilizado em sala de aula desconsidera questões de diversidade racial e de gênero. Por fim, o MEC identifica os problemas que abrangem o entorno da instituição, como tráfico de drogas, tiroteios e assaltos.
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