É porque o “primeiro Jundiaí” foi um bairro projetado pelo engenheiro Alberto Hashigoshi, que morou em Anápolis por durante algum tempo e deixou várias obras projetadas e executadas no Município. O setor, com ruas bem delineadas, praças bem projetadas, travessas e becos que garantiriam uma boa logística para o tráfego, já com previsões futurísticas, prevendo-se o progresso da Cidade, era concebido de uma linha imaginária que tinha como parâmetro pequenas chácaras e sítios aquém de onde, hoje, é a Vila Santa Maria de Nazareth.
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O traçado seguia, então pela tradicional Rua dos Carreiros, margeava a linha da Estrada de Ferro, até a altura da, hoje, Avenida JK que, à ocasião, não era nada mais do que uma estrada rudimentar que levava ao “campo de aviação”, hoje Aeroporto JK, onde eram registrados pousos e decolagens regulares.
A partir de então, o “Jundiaí original” observava uma curva ascendente à esquerda, até às margens do Córrego “Água Fria”, traçado existente até hoje. Dali em diante, era uma estrada que demandava a Capelinha, hoje Distrito de Joanápolis.
Já, o “Jundiaí de Cima” pegava desde a Avenida JK, até onde, hoje, é a Avenida Brasil, tendo como paralelas as avenidas Presidente Wilson e Anderson Claiton (uma alusão à empresa Anderson And Clayton, que adquiria todo o algodão produzido em Goiás e cujo embarque acontecia na Estação de Castilhos, hoje chamada de “Galpão da FAIANA”).
Depois, foi subdividido em JK Industrial, Jundiaí Industrial, Jundiaí/JK e, Vila Goiás, principalmente. As vias mais importantes eram as ruas Um e Dois, que terminavam nos limites urbanos daquele setor. No final dos anos 60 e início do anos 70, surgiu a Vila Formosa, primeiro conjunto habitacional de extinto BNH (Banco Nacional de Habitação) que se desdobrou em quatro etapas e agregou alguns bairros menores, como Jardim América, Alto da Bela Vista e outros.
O “Jundiaí de Cima” não era um bairro projetado e, por isso, recebeu, em pouco tempo, a instalação de vários projetos econômicos, principalmente as máquinas de beneficiamento de arroz, cujos grandes galpões ainda existem até nos dias de hoje.
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