Plano de Economia Sustentável. Essa será a ferramenta que o Município de Anápolis adotará com vistas a lidar com a crise financeira que vem recaindo sobre grande parte das prefeituras espalhadas pelo país.
Vele dizer que essa crise tem o envolvimento de vários fatores e não apenas a queda de receitas, relativas a repasses e transferências constitucionais.
Nos últimos anos, os municípios têm assumido responsabilidades em relação, sobretudo, a educação e saúde, sem a devida contrapartida que deveria ocorrer. Ainda se considerando que, cada vez mais, aumenta a demanda por serviços públicos.
Cada vez mais, aumenta a demanda por vagas em escolas públicas e também por serviços de saúde, seja uma consulta, um exame, uma consulta ou uma intervenção cirúrgica, principalmente, as cirurgias eletivas.
Apesar disso, a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) há décadas está desatualizada. Os recursos que são repassados para a merenda escolar, por exemplo, são ínfimos. E, tudo isso, recai à responsabilidade das prefeituras, que estão na ponta e a todo momento são cobradas.
Ninguém quer saber se o recurso vem de “X” ou de “Y”. Quer o serviço e o atendimento e da melhor maneira possível. E, diga-se de passagem, com completa razão.
Assim, é de fato necessário que se busque equilíbrio na gestão das contas públicas e, felizmente, em Anápolis, isso está sendo feito, para se evitar maiores prejuízos futuros. Gastar aquilo que se recebe de forma otimizada nem sempre é uma tarefa fácil. Todos nós sabemos disso dentro da economia doméstica. Na economia pública é ainda mais complexo.
Mas, certamente, é esse o caminho: tomar as medidas que precisam ser tomadas e fazer isso de maneira transparente, para que a população possa não só assimilar, mas também apoiar de forma plena.