O que havia de se fazer, foi feito. Pré-campanha; campanha; busca de votos; reuniões, debates e outros procedimentos relativos à corrida pelas prefeituras. Em algumas cidades, como Anápolis, a definição demorou mais um pouco, por causa do segundo turno. Mas, tudo isso, agora, é passado. Vida que segue.
Quem perdeu, perdeu… Quem ganhou, ganhou. E os vitoriosos, a partir de agora, têm, pela frente, quatro anos para executarem os projetos colocados à apreciação dos eleitores/contribuintes/cidadãos. E, olhem que andaram prometendo muita coisa.
No dia primeiro de janeiro, quando adentrarem os gabinetes (alguns pela primeira vez) certamente que estes prefeitos sentirão o peso da responsabilidade. As perspectivas, por uma série de circunstâncias não são muitos boas. Pelo menos em grande parte das comunidades brasileiras. Terão pela frente terras arrasadas, desempregados aos montes, hospitais sucateados, escolas desmoronando, problemas, problemas, problemas.
A eles, entretanto, não resta alternativa que não seja encarar a realidade e partir em busca de soluções. Não dá para ficar lamentando, nem culpando o antecessor (em caso de haver) pelas dificuldades encontradas. Candidato que se preze, antes de entrar na disputa, tem de conhecer, pelo menos em parte, o território por onde pretende caminhar. Fora disso, é suicídio político.
Quem assume governo sem saber o que vai encontrar adiante, leva muito mais tempo para “arrumar a casa” e quando isto acontece, na maioria das vezes, já é muito tarde. Os dias passam, os meses passam, os anos passam. E, depressa. Quando se percebe, outra campanha já está a caminho.
Portanto, o que a história ensina é que, não se pode perder tempo. Quando os novos governantes municipais forem confrontados com a população que os elegeu, deverão ter a resposta pronta para a tradicional pergunta: “E, agora, prefeito?”. Cada qual, de per si, vai dizer o que pensa, o que imagina, o que pretende fazer, já nos primeiros dias, para não causar decepção ao povo que o escolheu.
Claro é, também, que os programas de governo são feitos para se desenvolverem durante quatro anos. Só que, algumas dessas respostas pretendidas não podem esperar por tanto tempo. É lógico que cada cidade e cada município têm as suas particularidades. Entretanto, no geral, as demandas de uma cidade para outra se equivalem. Quando não são, exatamente, iguais.
Quanto ao mais, o que a sociedade espera é não se frustrar por haver escolhido indevida e equivocadamente, seu governante municipal. Porque, é dele que vai cobrar, é a ele que vai apresentar as demandas. E que tais governantes não decepcionem o eleitorado, que deem o melhor de si. O povo, com certeza, vai agradecer.