Zema falou sobre o programa de liberdade econômica “Minas Livre para Crescer”, o qual reúne um conjunto de ações baseadas na Lei de Liberdade Econômica editada no governo anterior.
Esse programa, conforme ele mesmo explicou, é pautado em várias vertentes e o objetivo maior, em resumo, é criar um ambiente de negócios no estado favorável a atração de empregos para atração de empregos, renda e divisas, com desburocratização e outras ferramentas que foram criadas para, também, criar uma relação mais próxima de investidores e contribuintes com o governo.
Essa foi a pauta econômica, que ele trouxe para o diálogo com o setor produtivo. Antes de falar para um auditório lotado, Zema concedeu uma rápida entrevista coletiva à imprensa.
Cenário econômico
Numa parte dessa entrevista, ele discorreu sobre sua visão em relação ao cenário econômico do país. Zema ressaltou que o agronegócio “está carregando o país” e a indústria, por outro lado, conforme disse, tem perdido espaço.
Essa perda de espaço o governador mineiro atribui “a questão da política tributária do país. Um exemplo dado por ele é a sobretaxação do setor automotivo.
Além disso, ele criticou o governo atual que, na sua avaliação, está gatando mais do que arrecada e isso traz consequências à economia. Conforme disse, a situação não é pior em face “a gestões passadas que foram mais responsáveis”, nessa questão do equilíbrio dos gastos públicos.
“Até hoje, não vi ninguém falar em reduzir gastos, só se fala em aumentar impostos”, cutucou.
Eleições 2026
Em outra parte da entrevista, o governador Romeu Zema foi questionado acerca de seu projeto político para 2026, quando haverá eleições gerais no país, inclusive, para a presidência da República.
Nesse ponto, ele adotou o estilo mineiro, foi mais moderado ao dizer que estará cumprindo seu segundo mandato e que após deixar o governo mineiro, quer contribuir com o Brasil.
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Zema, porém, afiançou que essa contribuição não significa que ele seja um virtual candidato à sucessão de Lula.
No entanto, garantiu que sua articulação é no sentido de unir e fortalecer o grupo de centro-esquerda, grupo ele que tem vários nomes que podem ser colocados na disputa, entre os quais citou os governadores de São Paulo, Tarcísio Freitas e de Goiás, Rolando Caiado, entre outros.
Mas, ressaltou que “está muito prematuro” para se avançar nessa direção, porque há muitas questões envolvidas, inclusive, partidárias.
Após a reunião com os empresários anapolinos, Romeu Zema e sua comitiva- acompanhada por várias lideranças de seu partido, o Novo, se deslocaram para Goiânia, para uma série de compromissos.
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