Empresa interessadas em adquirirem área no DaiaPlam, no Distrito Agro Industrial de Anápolis (DAIA), têm somente até amanhã, quarta-feira (09), para apresentarem as suas propostas nos termos do segundo edital lançado pela Companhia de Desenvolvimento do Estado de Goiás (Codego).
O DaiaPlam é uma expansão do DAIA, que conta com área de 1,7 milhão de metros quadrados, dos quais 1,1 milhão serão utilizados para assentar empresas, prioritariamente, industriais.
O preço
Conforme informações apresentadas pelo presidente da Codego, Francisco Júnior, em recente encontro com empresários e político em Anápolis, o valor comercial de uma área no DaiaPlam é estimado em R$ 185,00 por metro quadrado. O preço praticado pela companhia é de R$ 92,50, podendo chegar a R$ 46,25%, dependendo do fator de desconto.
Esse fator de desconto envolve uma série de quesitos que são analisados pela Codego e estão também definidos no edital.
Ainda segundo Francisco Júnior, o valor, mesmo o subsidiado, pode ser parcelado em até 24 vezes. Esse parcelamento é negociável.
Vale ressaltar que o edital é público e, portanto, podem participar da seleção tanto empresas nacionais como de outros países, inclusive, empresas do próprio DAIA com projetos de expansão de suas atividades.
A ampliação do DaiaPlam, ainda de acordo com informações da Codego, permitirá a instalação de aproximadamente 100 novas empresas, com previsão de gerar mais de 20 mil empregos diretos e indiretos.
A expansão já conta com toda a infraestrutura necessária para receber novas indústrias, incluindo pavimentação asfáltica, abastecimento de água e energia.
A companhia também está com projeto em andamento para a implantação de um pátio de triagem para caminhoneiros.
Em alguns períodos, o DAIA recebe uma movimentação de 400 a 600 caminhões/dia e a estrutura é aquém dessa demanda para que os profissionais possam aguardar os processos de carga e descarga de mercadorias em algumas indústrias.
Outro ponto importante é que o DaiaPlam poderá também receber empresas não industriais, notadamente, do setor de serviço, para dar suporte às plantas fabris que ali se instalarem.
No primeiro edital, que teve regras menos flexíveis do que o atual, apenas seis indústrias foram homologadas. Com as mudanças no edital, discutidas com o segmento produtivo, a expectativa é de que haja uma demanda bem maior.
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