Para a maioria das pessoas que acompanharam a polêmica, compreender a controvérsia envolvendo essa disputa foi um desafio. Isso se deve, em grande parte, à dificuldade em entender as peças orçamentárias que os gestores utilizam, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Plano Plurianual (PPA).
É por meio dessas ferramentas que os gestores administram as receitas e despesas públicas e realizam o planejamento financeiro. No caso em questão, ocorreu uma falha no planejamento orçamentário, tornando necessária a busca por suplementação.
Mas, fato é que é realmente uma questão de difícil entendimento para a maioria de nós leigos em que pese de uns anos para cá, sejam realizadas audiências públicas para torar mais transparentes as contas públicas. Contudo, o que se apresenta é que nem sempre essa apresentação é realizada de uma forma mais didática e com linguagem acessível. É mais ou menos o que acontece com a linguagem jurídica, que muitos de nós temos também dificuldade em sua compreensão exata.
Nos últimos anos, outras ferramentas, como os portais de transparência, têm sido disponibilizadas. Anápolis, vale mencionar, avançou significativamente com seu portal e o Diário Oficial do Município.
No entanto, ainda há muito a ser feito, especialmente para simplificar a leitura dos dados de transparência pública. Este é um desafio, não é fácil, mas é necessário, pois estamos lidando com a gestão de recursos públicos que vêm dos contribuintes e devem ser utilizados para o benefício da sociedade em geral.
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