No ano que vem, serão realizadas as eleições de Prefeito e Vereador. É a chamada eleição doméstica, por ser justamente aquela em que os candidatos que vamos eleger são os que estão mais próximos da população. Por isso mesmo, é uma eleição sempre carregada de maior entusiasmo e, às vezes, de acirramento.
Muito embora algumas pessoas não gostem da política, ela é necessária. Não há, ainda, uma forma melhor de escolhermos pessoas que possam nos representar junto aos poderes constituídos, no caso, no Executivo e no Legislativo. O voto é uma ferramenta democrática e nós, de uma maneira em geral, precisamos valorizá-lo. De que forma? Fazendo boas escolhas. E, para escolher melhor, é preciso acompanhar o processo político, os bastidores, os candidatos, os partidos, as alianças.
Além disso, é fundamental acompanhar o que os políticos pretendem fazer, caso eleitos, em prol da coletividade. O voto, no dia da eleição, é o ápice de tudo. Mas, não é o fim, porque a partir dali começa uma outra missão: a de cobrar os compromissos dos eleitos.
O Brasil vive um momento de divisão política, ao ponto de os radicalismos se exacerbarem. Tomara que isso não venha resvalar sobre o processo eleitoral que se avizinha e tenhamos uma campanha de baixo nível. Independente de cores partidárias, é fundamental que tenhamos a compreensão do significado que uma eleição tem, ainda mais, uma eleição doméstica, onde as escolhas que faremos impactarão diretamente no nosso cotidiano. É o desafio que nos espera nas urnas de 2020.