A ONG Cruzada pela Dignidade lançou há poucos dias, mais uma ação. Trata-se de um concurso de desenho, redação e vídeo, trazendo como tema central a Cultura da Paz nas Escolas.
Esse tema é oportuno, visto que ainda, infelizmente, convivemos com tragédias ocorridas dentro ou próximas do ambiente escolar, como foi a morte do estudante Nicolas Serafim, de 14 anos de idade, que perdeu a vida precocemente após ser golpeado por uma faca.
Neste fato, o autor tem 20 anos de idade e a mãe dele, de 43 anos, também surgiu na cena de uma briga generalizada, que teria ocorrido após um jogo on line.
De forma que falar sobre a paz nas escolas é um tema para se colocar de fato na ordem do dia da nossa comunidade, envolvendo diretores, professores, pais, educadores, gestores públicos, enfim, todos quanto forem necessários para debater e buscar meios de se tentar, ao menos, evitar que as tragédias como a de Nicolas se avolumem.
A iniciativa da Cruzada pela Dignidade, que congrega cerca de 300 entidades, é uma iniciativa louvável, porque abre uma janela e um olhar para os estudantes sobre o que eles vivenciam.
Hoje, a violência no ambiente escolar ocorreu num estabelecimento público lá na periferia. Amanhã, pode ocorrer num particular, em bairro nobre. Esse acontecimento não tem barreiras geográficas e nem de status sociais.
Por isso, é preciso fazer o enfrentamento, de maneira séria e é justamente com educação, com conscientização, que a paz nas escolas poderá ser plantada e gerar bons frutos no futuro.
É algo que está em nossas mãos. Como já diziam os mais antigos: “melhor prevenir do que remediar”.
Assim, é um bom começo incentivar as crianças e adolescentes a pensar e trabalhar a cultura da paz nas escolas. Isso fará toda diferença!