A manutenção das escolas fechadas e o isolamento social prolongado têm impactado de forma negativa a saúde mental e física das crianças, sobretudo aquelas até cinco anos.
Sabemos que o isolamento social prolongado dessas crianças, sem conviverem com seus pares, oriunda do fechamento das escolas trouxe graves danos, muitas vezes, irreversíveis. Elas já constituem grupo vulnerável, independente da classe socioeconômica a qual pertencem, simplesmente por sua condição de pessoa em desenvolvimento.
Um estudo da academia Brasileira de pediatria (2020) com quase 13 mil crianças, registrou taxas significativamente mais altas de comportamentos suicidas (até 3,7 vezes maior em relação ao ano anterior) nos 3 meses de grande isolamento social e de escolas fechadas, sem socialização.
Os professores são capazes de identificar os casos de violência e a ausência da escola impede que essas crianças tenham socorro. Profissionais da saúde de diversos estados relatam que ouve um aumento nos casos de gestação em meninas e adolescentes (um aumento de quase 100% em relação ao ano passado).
A escola exerce um papel social que vai muito além do ensino de conteúdos pedagógicos, permite a socialização das crianças, proteção contra a violência, negligencia e abuso (a escola é o principal denunciante). Aumenta a capacidade de resiliência, permite que as crianças vivam experiências lúdicas, ensinando sobre cooperação, convivência com as diferenças, compartilhamento de decisões, enfrentamento de desafios, negociações de conflitos e controle de impulsos, entre muitas outras habilidades fundamentais para a vida em sociedade. A escola sozinha não é capaz de resolver todos os problemas sociais, mas sem ela nenhum problema social é resolvido.
A OMS afirmou que o fechamento das escolas deve ser considerado apenas quando não há outras alternativas de redução na transmissão, sendo as escolas as últimas a fecharem e as primeiras a reabrirem. Na maioria dos países, escolas são consideradas atividades essenciais e seguem abertas. Franceses, belgas, gregos e portugueses já reabriram as escolas e mantiveram as aulas presenciais principalmente para as crianças do ensino infantil e fundamental. A realidade é que de Março de 2020 a janeiro de 2021 houve tempo suficiente para a realização de amplo programa de reformas e melhorias nos espaços escolares.
Segundo o Dr. Marcos Moura, médico pediatra e conselheiro do CRM-DF, crianças e adolescentes representam somente 8% dos casos de coronavírus reportados no mundo. A grande maioria dos pacientes pediátricos apresenta casos sintomáticos leves ou assintomáticos.
Ele também reforça que as crianças contribuem pouco para a cadeia de transmissão da doença, o que reduz significativamente o impacto do fechamento das escolas na pandemia. A evidência nos locais onde houve reabertura mostra que crianças contribuem pouco para a transmissão mesmo quando frequentam a escola. E precisamos ressaltar que existe uma diferença quando falamos de escola pública comparada a escola privada. Na infraestrutura, nas condições de sanitização e outras mais e que no final das contas são todos colocados nas mesmas determinações.
O ensino remoto foi uma ferramenta importante no inicio da pandemia, mas dado seu papel limitado, ele deveria ser temporário e associado a atividades presenciais o mais rápido possível. Somam-se a essa lista de dificuldades enfrentadas durante a pandemia a ausência de rotina, perda do apoio de núcleos assistenciais, de esporte, lazer, sobrecarga dos pais ao somar home office, serviços domésticos e cuidado das crianças em tempo integral, sofrimento pela separação dos familiares, luto prolongado por morte de pessoas queridas, instabilidade no emprego e queda salarial. São diversas perdas advidas de decisões precipitadas. Incomparáveis.
Não devemos prejudicar ainda mais nossas crianças, erros de 2020 não podem ser repetidos e crianças devem ter acesso imediato à educação formal e presencial, crianças e adolescentes são os indivíduos mais vulneráveis de nossa sociedade e irreversíveis em muito maior escala e frequência do que acometimentos da COVID-19 .
Sabemos que o isolamento social prolongado dessas crianças, sem conviverem com seus pares, oriunda do fechamento das escolas trouxe graves danos, muitas vezes, irreversíveis. Elas já constituem grupo vulnerável, independente da classe socioeconômica a qual pertencem, simplesmente por sua condição de pessoa em desenvolvimento.
Um estudo da academia Brasileira de pediatria (2020) com quase 13 mil crianças, registrou taxas significativamente mais altas de comportamentos suicidas (até 3,7 vezes maior em relação ao ano anterior) nos 3 meses de grande isolamento social e de escolas fechadas, sem socialização.
Os professores são capazes de identificar os casos de violência e a ausência da escola impede que essas crianças tenham socorro. Profissionais da saúde de diversos estados relatam que ouve um aumento nos casos de gestação em meninas e adolescentes (um aumento de quase 100% em relação ao ano passado).
A escola exerce um papel social que vai muito além do ensino de conteúdos pedagógicos, permite a socialização das crianças, proteção contra a violência, negligencia e abuso (a escola é o principal denunciante). Aumenta a capacidade de resiliência, permite que as crianças vivam experiências lúdicas, ensinando sobre cooperação, convivência com as diferenças, compartilhamento de decisões, enfrentamento de desafios, negociações de conflitos e controle de impulsos, entre muitas outras habilidades fundamentais para a vida em sociedade. A escola sozinha não é capaz de resolver todos os problemas sociais, mas sem ela nenhum problema social é resolvido.
A OMS afirmou que o fechamento das escolas deve ser considerado apenas quando não há outras alternativas de redução na transmissão, sendo as escolas as últimas a fecharem e as primeiras a reabrirem. Na maioria dos países, escolas são consideradas atividades essenciais e seguem abertas. Franceses, belgas, gregos e portugueses já reabriram as escolas e mantiveram as aulas presenciais principalmente para as crianças do ensino infantil e fundamental. A realidade é que de Março de 2020 a janeiro de 2021 houve tempo suficiente para a realização de amplo programa de reformas e melhorias nos espaços escolares.
Segundo o Dr. Marcos Moura, médico pediatra e conselheiro do CRM-DF, crianças e adolescentes representam somente 8% dos casos de coronavírus reportados no mundo. A grande maioria dos pacientes pediátricos apresenta casos sintomáticos leves ou assintomáticos.
Ele também reforça que as crianças contribuem pouco para a cadeia de transmissão da doença, o que reduz significativamente o impacto do fechamento das escolas na pandemia. A evidência nos locais onde houve reabertura mostra que crianças contribuem pouco para a transmissão mesmo quando frequentam a escola. E precisamos ressaltar que existe uma diferença quando falamos de escola pública comparada a escola privada. Na infraestrutura, nas condições de sanitização e outras mais e que no final das contas são todos colocados nas mesmas determinações.
O ensino remoto foi uma ferramenta importante no inicio da pandemia, mas dado seu papel limitado, ele deveria ser temporário e associado a atividades presenciais o mais rápido possível. Somam-se a essa lista de dificuldades enfrentadas durante a pandemia a ausência de rotina, perda do apoio de núcleos assistenciais, de esporte, lazer, sobrecarga dos pais ao somar home office, serviços domésticos e cuidado das crianças em tempo integral, sofrimento pela separação dos familiares, luto prolongado por morte de pessoas queridas, instabilidade no emprego e queda salarial. São diversas perdas advidas de decisões precipitadas. Incomparáveis.
Não devemos prejudicar ainda mais nossas crianças, erros de 2020 não podem ser repetidos e crianças devem ter acesso imediato à educação formal e presencial, crianças e adolescentes são os indivíduos mais vulneráveis de nossa sociedade e irreversíveis em muito maior escala e frequência do que acometimentos da COVID-19 .