Tempos atrás, dava-se nome às obras grandes e inacabadas de “elefante branco”. Uma pesquisa na internet e bem uma definição: “Um elefante branco é algo grandioso, com aparência magnífica, mas que cria muitos problemas ou provoca grandes prejuízos devido ao trabalho ou despesas que dá. Dizem que na Tailândia havia uma prática antiga: toda vez que o rei queria arruinar um inimigo, dava-lhe um elefante branco”.
Em Anápolis, ainda temos ainda alguns elefantes brancos: o Aeroporto de Cargas, a Plataforma Multimodal, o Anel Viário do DAIA. Tinha, até pouco tempo, também, o Centro de Convenções, mas este de pouco tempo para cá vem tendo algum uso. Não na dimensão que se pensava.
Diga-se de passagem, foram iniciativas pensadas vislumbrando resultados positivos. Mas, por razões diversas e adversas, essas obras não saíram do papel. Infelizmente, porque as ideias não eram ruins.
Mas, há sempre esperança de que algum dia elas possam, definitivamente, sair do papel e deixarem de ser um elefante branco.
Enquanto isso não acontece, é preciso deixar de olhar no retrovisor e olhar para frente, para o presente e o futuro. Anápolis, certamente, tem muitas outras demandas de obras necessárias para ampliar o seu desenvolvimento.
O foco não precisa ser, necessariamente, a indústria. Mas pode ser o serviço (setor da economia que tem hoje o maior valor agregado do PIB Municipal) ou o comércio, seja ele atacadista ou varejista.
A Prefeitura, atenta a isso, está a pleno vapor com o Politec- Polo Industrial Tecnológico- para abrigar empresas da área de tecnologia. É um caminho a ser construído e que futuramente, poderá trazer bons frutos. Obviamente, não é um polo produtivo que vai brotar da noite para o dia e, para isso, é precisa de trabalho, dedicação e união.