Em outubro, o país vai às urnas para escolher os seus representes na Presidência da República, Senado, Câmara Federal, Assembleias Legislativa e Distrital. E, como a pandemia não acabou, o tema Covid vai ganhar espaço e pode ser o tema principal nos debates de campanhas.
Em ano de eleições gerais e- ainda- de pandemia, é prematuro se saber que peso o eleitorado brasileiro irá dar a este tema que, certamente, vai ser um dos principais assuntos nos debates durante a campanha política.
O mesmo abismo que, hoje, separa as chamadas “esquerda” e “direita” é o mesmo que separa os chamados “negacionistas” dos “não negacionistas”. Em resumo, serão dois posicionamentos antagônicos que estarão sendo confrontados.
Mas, obviamente, há uma parcela considerável do eleitorado que não gosta dos extremos. Esse eleitorado, inclusive, poderá ser decisivo para o cômputo dos votos no fechamento das urnas de 2022.
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Na eleição passada, o “efeito Covid” embalou muitos projetos políticos. Em Anápolis, não foi diferente.
O prefeito Roberto Naves (PP), que fez uma boa gestão no enfrentamento da pandemia, teve o seu trabalho (e da equipe) reconhecido pelos eleitores nas urnas. E, neste caso, nem foi preciso muito esforço de marketing porque as ações ocorridas no Município ganharam projeção e, consequentemente, isso gerou bons frutos para o então candidato, que acabou eleito e com mais de 60% dos votos válidos.
Claro que não apenas por conta disso. Mas que pesou, pesou!
