Em pronunciamento na noite do último domingo (17), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga anunciou o encerramento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) pela Covid-19. No mesmo dia, o país registrou 2.243 casos confirmados e 18 mortes pela doença. A média móvel de mortes por Covid no Brasil chegou a 100, a menor desde 5 de janeiro).
Na prática, a ação traz uma série de impactos no enfrentamento à pandemia. O principal deles é o fim da autorização de uso emergencial de vacinas que ainda não receberam o aval definitivo da Anvisa para serem utilizadas no Sistema Único de Saúde (SUS).
Aplicativo paga para alcoólatras deixarem de beber
Queiroga ressaltou, porém, que a decisão não significa que a pandemia acabou, mas que com 73% da população brasileira completamente vacinada, e outros 71 milhões já tendo recebido a dose de reforço, é compreensível dar um passo à frente na flexibilização de medidas de contenção da pandemia.
Temor de especialistas
Existe, porém, o temor de que o fim da Espin signifique o fim da exigência do comprovante de vacinação em alguns locais, por exemplo. A expectativa é que seja editado um ato normativo para disciplinar detalhadamente como se dará o fim da Emergência de Saúde Pública da Covid-19 já nos próximos dias.
Especialistas defendem que mesmo com o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional da Covid-19, é importante manter alguns cuidados, já que a pandemia ainda não acabou. Recomendações como higiene das mãos e uso de máscaras em locais fechados devem ser mantidas.