O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre), com informações consolidadas para o ano de 2023.
O Cadastro, segundo o IBGE, reúne informações cadastrais e econômicas das empresas e outras organizações presentes no Território Nacional, inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, e de suas respectivas unidades locais.
A atualização do CEMPRE é realizada, anualmente, a partir das informações provenientes do IBGE, da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil e do Ministério do Trabalho e Emprego.
Dito isso, a pergunta é: como Anápolis se insere nessa pesquisa, que tem abrangência nacional.
A resposta é: o município se situa bem e é, diga-se de passagem, o segundo com maior número de unidades locais de empresas: 22.939, com crescimento de 7,5% frente ao levantamento de 2022, quando o número era de 21.330.
Goiânia, a capital, tem o maior número de empresas: 134.585, com incremento de 8,2 frente a 2022, quando o número era de 124.356.
Aparecida de Goiânia é o terceiro município goiano com maior número de empresas: 21.723, com incremento de 10,2% em relação a 2022, quando tinha 19.708 unidades locais de empresas.
Salários
A pesquisa do IBGE traz ainda recortes sobre pessoal e salários médios. Em relação ao total de pessoas ocupado nas unidades locais de empresas, Anápolis ficou em terceiro lugar com 140.825 pessoas, atrás de Aparecida de Goiânia (153.038) e de Goiânia (826.232).
Em relação a 2022, o número de pessoas ocupadas subiu 3,3% em Anápolis; 6.7% em Aparecida de Goiânia e 5,9% em Goiânia. Jataí foi a cidade que registrou maior crescimento: 10,8%.
O pessoal ocupado assalariado seguiu mais ou menos o curso do dado geral, sendo que em Anápolis, eram 11.399 pessoas assalariadas, com 2,6% de avanço em relação a 2022. Aparecida de Goiânia contabilizou 127.551 assalariados em 2023, com alta de 6,3% em relação ao ano anterior e Goiânia, 625.049 pessoas assalariadas em 2023, com alta de 5,5% na comparação com 2022.
Anápolis tinha salário médio mensal de 2,5 salários-mínimos em 2022 e permaneceu nesse patamar em 2023. Aparecida de Goiânia tinha a média de 2 salários-mínimos em 2022 e baixou para 1,9 salário-mínimo. Goiânia caiu de 3 salários-mínimos em 2022 para 2,9 salários-mínimos em 2023. A alta mais expressiva na média salarial foi em Jataí, que passou de 2,2 salários-mínimos em 2022, para 2,4 salários-mínimos em 2023.
Movimentação
Conforme pesquisa do CONTEXTO junto ao banco de dados do IBGE, a movimentação em salários e outras remunerações no município, em 2023, foi na casa de R$ 4,683 bilhões. Em 2022, o valor foi em torno de R$ 4,200 bilhões.
Portanto, uma variação de 11,51%, o que representa R$ 483,4 milhões de incremento, ou seja, quase meio bilhão a mais girando na economia local.





