A Equatorial Goiás, substituta da Enel, que era substituta da CELG, identificou que mais de 400 mil pessoas estão aptas a receber o benefício do Programa Tarifa Social de Energia Elétrica, mas, ainda, não se cadastraram.
Somente nos três meses de atuação em Goiás, a distribuidora conseguiu aumentar em mais de 41 mil o número de clientes cadastrados a receberem o benefício. A previsão é de que este incremento injete nove milhões e 400 mil reais na economia dos municípios goianos em 2023.
As cidades com o maior número de clientes aptos e não inscritos são: Goiânia; Águas Lindas de Goiás; Aparecida de Goiânia; Luziânia; Anápolis, Rio Verde e Valparaíso de Goiás, respectivamente.
O Tarifa Social é um programa do Governo Federal que concede descontos de, até, 65% na tarifa de energia. Para se cadastrar ou, para manter o benefício, é necessário ter o cadastro atualizado no CadÚnico e na distribuidora de energia; renda familiar mensal, por pessoa, menor ou igual a meio salário mínimo nacional; idosos com 65 anos ou mais ou pessoas com deficiência, que recebam o Benefício de Prestação Continuada; ou família inscrita no CadÚnico com renda mensal de até três salários mínimos, que tenha membro portador de doença ou deficiência.
E, mesmo com a pegada social que a informação conduz, torna-se importante abordarem-se, pelo menos, duas situações. A primeira delas é que, se aumentou o número de pessoas com direito à tarifa subsidiada, significa que a renda familiar dos goianos não anda lá essas coisas.
Em resumo, cresceu o número de famílias pobres. A segunda observação remete a imaginar quem vai pagar a conta desse benefício. Claro que é a sociedade, pois os custos do sistema vão para uma planilha única e a conta rateada entre todos.
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