Pelo sistema atual, quando a bandeira vermelha patamar 2 é acionada, há um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Segundo informou a agência reguladora, desde 2 de agosto de 2021, ou seja, a pouco mais de três anos, a bandeira vermelha patamar 2 não era acionada.
A ANNE#L informou que esse acionamento se deu em razão da previsão de chuvas abaixo da média em setembro, resultando em expectativa de afluência nos reservatórios das hidrelétricas do país (em cerca de 50% abaixo da média).
Aliado a isso, as altas temperaturas acima da média que se tem registrado em todo o país, faz com que haja a necessidade de acionamento das termelétricas, cujo custo é superior ao custo da energia gerada nas hidrelétricas
Portanto, reforçou a ANEEL os fatores que acionaram a bandeira vermelha patamar 2 foram o GSF (risco hidrológico) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD).
Alerta
A Agência Nacional de Energia Elétrica destaca que, com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, a vigilância quanto ao uso responsável da energia elétrica é fundamental por parte dos consumidores.
A orientação é para utilizar a energia de forma consciente e evitar desperdícios que prejudicam o meio ambiente e afetam a sustentabilidade do setor elétrico como um todo. A economia de energia é essencial para a preservação dos recursos naturais.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela ANEEL em 2015 para indicar, aos consumidores, os custos da geração de energia no Brasil. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.
Com informações da ANEEL/CONCEG Notícias
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