Já dá, até, para fazer um bolo de aniversário e os preparativos para os 10 anos do problema, que nunca é resolvido
Todos os anos, desde 2013, a proprietária rural Ana Paula Gomes Batista, da região de Joanápolis, encaminha fotos e vídeos à redação do CONTEXTO, mostrando a espessa espuma branca que toma conta do leito do Ribeirão Antas.
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Por várias vezes, as autoridades foram acionadas para verificar o problema e buscar uma solução. Mas entra ano, sai ano e, até hoje, nada de solução.
Já são quase 10 anos. Dá até para se fazer um bolo de aniversário para marcar o fato, no ano que vem, se continuar como está. Mas não há nada para se comemorar.
Afinal de contas, essa espuma é sinal de que tem algo errado acontecendo e a hipótese já levantada algumas vezes, é de lançamento irregular de esgoto.
Não só a proprietária, mas outros fazendeiros e ribeirinhos, já relataram a mortandade de peixes. E, se está ocorrendo poluição, os danos ao meio ambiente também, certamente, estão ocorrendo e a essa altura, podem ser imensuráveis.
Vale ressaltar que o Ribeirão Antas é um manancial de grande importância para o Município, não apenas do ponto de vista hídrico e ambiental, mas também sociocultural, já que o mesmo corta boa parte da cidade, no sentido Sul-Norte, e foi um dos atrativos para os primeiros moradores da região.
Devido a sua existência, a localidade ficou conhecida, muito antes de virar cidade, com o nome de Freguesia de Santana das Antas.