A reunião aconteceu em Goiânia, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira.
“O Crea tem uma capilaridade muito grande em Goiás e pode atuar, em parceria com a Semad, na fiscalização dessas obras de barragem”, afirma o engenheiro Marcelo Sales, da Gerência de Acompanhamento de Pós-Outorga e Segurança de Barragens (Geposb) da secretaria.
“Toda barragem precisa de um responsável técnico, e esse responsável precisa ser engenheiro. Então, nada melhor do que estabelecer uma atuação em parceria com o Crea para que a gente implemente maiores ações de fiscalização em Goiás”, completou.
A diretora administrativa do Crea, Daniela Rézio, participou da reunião e disse que o Conselho faz questão de atuar não só no exercício da profissão, como também no atendimento à segurança da sociedade.
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“Hoje temos um grupo de cerca de 43 fiscais a atuar no interior do Estado. O Crea atuará no campo da fiscalização, da presença do responsável técnico, na execução desses projetos, da segurança das barragens, e no cumprimento de todas as normas da regulamentação vigente em Goiás”, disse Daniela.
Exemplo
O engenheiro e ex-conselheiro do Crea Ricardo Ferreira afirmou, durante a reunião, que o Estado virou referência no assunto de 2019 para cá, ano em que começou o esforço para que fossem cadastrados todos os barramentos existentes em território goiano.
“Goiás hoje é o estado com a legislação mais avançada. Só é possível administrar bem determinado patrimônio depois de conhecê-lo. Tudo começa pelo que a Semad está fazendo, essa catalogação. É um trabalho fantástico, que acontece em poucos lugares do Brasil”.
O número de barragens cadastradas pelo Governo de Goiás chegou 6,7 mil no começo de 2023. O cadastramento se iniciou em 2019.
Trata-se de um procedimento desenvolvido pela Semad que ajuda a minimizar o risco de acidentes.
Estima-se que hoje existam 30 mil no Estado, entre pequenas e grandes. (Com informações e imagens da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável- Semad)