Uma pesquisa realizada pelo Instituto Evaldo Lodi (IEL Goiás) em 2009 e agora divulgada, revela que de uma amostra de 231 entrevistados, egressos de estágio de ensino superior em instituições públicas e privadas, 91,3% considera que a experiência somou positivamente para a vida profissional. Outra conclusão revela uma notícia ainda melhor: conforme os dados da pesquisa, mais de 80% dos estagiários acabam sendo contratados.
A metodologia da pesquisa foi desenvolvida com a finalidade de conhecer a opinião do egresso quanto ao relacionamento profissional com as empresas onde estagiou e identificar a contribuição do estágio na qualificação para o mercado de trabalho. Para a coleta dos dados foi empregada a técnica de amostragem, figurando a aplicação de 231 questionários, dentre egressos de ensino superior em Goiás que finalizaram os contratos de estágio em 2007 e que estimavam finalizar o curso de graduação em 2008.
O gerente do IEL, Fernando Nunes, destaca que o estágio, hoje, possui regras bem definidas e se tornou um aliado tanto dos estudantes que buscam colocar o que aprenderam na teoria, em prática, quanto para as empresas, que têm a oportunidade de descobrir e investir em uma nova safra de talentos.
A pesquisa, denominada Acompanhamento dos Egressos de Estágio do IEL, avaliou os seguintes requisitos: tipo de empresa em que ocorreu o estágio, contribuições do estágio para a vida profissional, conhecimento em informática, atualização de conhecimentos, o egresso e o mercado de trabalho, o egresso na área de atuação e renda mensal bruta dos egressos
Outros dados da pesquisa
Em relação ao tipo de empresa onde ocorreu o estágio, os dados apontam que a maioria, 51,3% dos entrevistados estagiou em empresas privadas; 28,4% em empresas públicas e 20,3% em outras organizações, tais como: sindicatos, associações e empresas de economia mista. Quanto a contribuição do estágio para a vida do aluno, 91,3% afirmou que a contribuição foi positiva, sendo que os principais fatores, nesse requisito, foram: 52,6% colocar em prática o que viram na teoria; 49,3% conhecimento do mercado de trabalho; 47,9% promoção da integração com o mercado de trabalho.
Quanto ao levantamento das questões atitudinais, a pesquisa do IEL demonstrou que 86,3% dos entrevistados considerou que o estágio contribuiu muito para melhorar a postura profissional; 84,9% enfatizou que o estágio contribuiu muito para o desenvolvimento de habilidades de comunicação e 80,1% destacaram que o estágio favoreceu a iniciativa e proatividade. Os índices negativos nessas avaliações, foram de 1,9%, 1,4% e 0,9%. Ou seja, para estas parcelas o estágio não contribui em nada para a postura profissional, a comunicação e a proatividade.
Segundo a avaliação sobre conhecimento dos egressos em informática, os dados são os seguintes: 34,6% dos entrevistados afirmaram possuir nível de conhecimento avançado; 40,7% nível médio e 24,7% básico. Os egressos também opinaram sobre a forma de atualização de conhecimentos na área de formação. Neste caso, disparado está a leitura de artigos e notícias da área na internet (85,6%). A seguir, livros (72,6%), leitura de revistas especializadas (63,5%), jornais (54,8%) e cursos de capacitação de curta duração (50%).
Quanto a situação do egresso no mercado de trabalho, a pesquisa de 2009, registra que 81,4% dos entrevistados respondeu estar trabalhando no momento, contra 18,6% que informou não estar trabalhando no momento. Nesse grupo, 29,3% informou que não está trabalhando porque ainda não encontrou emprego; 26,8% por outros motivos e 24,4% porque está estudando para prestar concurso. Na última pesquisa, realizada em 2006, o percentual dos egressos que afirmaram estar trabalhando era de 59,1% e os que não estavam trabalhando 40,9%.
Finalmente, os egressos ouvidos na pesquisa, quando questionados a respeito da faixa salarial, colocaram os seguintes resultados: 24,6% de R$ 466,00 a R$ 930,00; 23% de R$ 931,00 a R$ 1.395,00 e 20,3% de R$ 1.396,00 a R$ 1.860,00. Apenas 5,3% revelou ter rendimento de até R$ 465,00, então o salário mínimo vigente no país.
Perfil dos entrevistados:
Por faixa etária (%)
De 20 a 24 anos…………………………………..51,1
De 25 a 29 anos……………………………..36,4
De 30 a 34 anos………………………….7,4
De 35 a 39 anos………………………2,2
De 40 anos acima………………..3,0
Por gênero (%)
Feminino…………………………………..60,2
Masculino……………………………39,8
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