A professora de sociologia e políticas públicas da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Nádia Maria Faria Vaz, denunciou, durante sessão da Câmara de Vereadores, no último dia 17, que seis estudantes do convênio Governo de Goiás (UEG)Ministério das Relações Exteriores, com a África, não estariam recebendo a devida assistência para a manutenção no País e o custeio dos estudos.
Segundo informou, os estudantes africanos estão em Anápolis, matriculados nos cursos de Pedagogia e Letras da UEG, recebendo uma ajuda de custo em torno de apenas R$ 500. O que, conforme disse, “é insuficiente para que os mesmos arquem com despesas de aluguel, alimentação, transporte e aquisição de livros e materiais”.
A professora, que trabalha na coordenação de extensão e pós-graduação na unidade da UEG do Bairro Jundiaí, afirmou que já relatou a situação nas vias mais próximas, ou seja, a Reitoria da Universidade. Mas, não obtendo êxito para uma solução, decidiu então buscar o apoio da Câmara de Vereadores e, também, quer sensibilizar o Executivo, para que alguma ajuda seja dada aos estudantes, que estão enfrentando dificuldades para darem continuidade aos seus cursos. Os alunos são oriundos de Cabo Verde e Guiné Bissau e alguns já estão há dois anos na cidade.
Para a professora, o convênio, na forma como está, “é uma relação promíscua”, pois não estão dando condição nenhuma a estes estudantes que estão vindo da África para o Brasil. O dinheiro que eles recebem é repassado diretamente aos mesmos pelo Governo Federal.
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