Durante buscas na casa do suspeito, a polícia apreendeu munições de outro calibre e uma camisa com manchas semelhantes a sangue, que será periciada; ele foi indiciado por homicídio qualificado.
A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a morte de Samylla Morais, mulher trans de 27 anos, que foi executada com quatro tiros no dia 18 de julho, em uma estrada de acesso próxima à Universidade Estadual de Goiás (UEG), em Anápolis. A vítima era conhecida nas redes sociais por publicar vídeos sobre o cotidiano como garota de programa, além de relatar casos em que clientes se recusavam a pagar pelos serviços prestados.
No dia seguinte ao crime, a polícia prendeu o principal suspeito. De acordo com o delegado Cleiton Lobo, responsável pelas investigações, imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o homem buscou Samylla de carro, pouco antes do horário estimado do assassinato. Além disso, os investigadores encontraram conversas entre os dois em aplicativos de mensagens, indicando o agendamento de encontros.
Durante buscas na casa do suspeito, a polícia apreendeu munições — de calibre diferente do usado no crime — e uma camisa com manchas que aparentam ser de sangue. O material será analisado por exames periciais, que deverão identificar se o sangue é compatível com o da vítima.
O homem foi indiciado por homicídio qualificado. Em depoimento, ele optou por permanecer em silêncio e não apresentou nenhuma versão dos fatos, tampouco explicou qual era sua relação com Samylla Morais.
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