Em 2019, a esperança de vida ao nascer em Goiás era de 74,7 anos, aumento de 2 meses e 12 dias em relação a 2018 (74,5 anos), permanecendo abaixo da média nacional, que atingiu 76,6 anos, em 2019.
O aumento da esperança de vida ao nascer do Estado no período foi o mesmo de 2017 para 2018 (2 meses e 12 dias). Goiás continua com a menor esperança de vida ao nascer entre as unidades da Federação do Centro-Oeste (Distrito Federal – 78,9 anos, Mato Grosso do Sul – 76,3 anos e Mato Grosso – 74,9 anos).
No País, as unidades da federação com maior expectativa de vida ao nascer, são: Santa Catarina (79,9 anos); Espírito Santo (79,1); São Paulo (78,9); Distrito Federal (78,9) e Rio Grande do Sul (78,5). Em sentido inverso, estão: Amazonas (72,6 anos); Roraima (72,4); Rondônia (71,9); Piauí (71,6) e Maranhão (71,4).
Homens X Mulheres
A tábua de mortalidade projetada para o ano de 2019, no estado de Goiás, forneceu uma expectativa de vida de 71,5 anos para a população masculina, pouco superior ao valor de 71,4 anos estimado para 2018. Já para as mulheres, a expectativa de vida ao nascer em Goiás era de 78,0 o que indica um leve aumento em relação aos 77,9 anos de 2018. Apesar do crescimento, a diferença da esperança de vida ao nascer entre homens e mulheres se manteve em 6,5 anos nos dois períodos aferidos.
De 1940 a 2019, a esperança de vida ao nascer para ambos os sexos passou de 45,5 anos para 74,7 anos em Goiás, um aumento de 29,2 anos nesse período. Este resultado foi inferior ao nacional, cujo aumento foi de 31,1 anos no mesmo período (45,5 anos em 1940 para 76,6 anos em 2019).

Em 1980, de cada mil pessoas que chegavam aos 60 anos em Goiás, 310 atingiam os 80 anos de idade. Em 2019 este valor passou para 563 indivíduos, sendo poupadas 253 vidas para cada 1.000 pessoas que atingiam os 60 anos entre 1980 e 2019. Estas probabilidades são bastante diferentes entre os sexos. Em 1980, de cada mil homens que atingiam os 60 anos de idade, 286 completariam os 80 anos, valor que passou para 506 em 2019, sendo poupadas 220 vidas para cada mil que chegaram aos 60 anos de idade.
Para o sexo feminino essa probabilidade passou de 338 a 618 para cada mil mulheres que atingiram os 60 anos de idade, deixando de vir a falecer 280 por mil mulheres entre os 60 e 80 anos, neste período de 38 anos.
Mortalidade infantil
A mortalidade das crianças menores de 1 ano é um importante indicador da condição de vida socioeconômica de uma região. Goiás anualmente tem reduzido a mortalidade infantil: em 2000 ocorriam 23,9 óbitos de crianças menores de 1 ano para cada mil nascidos vivos, contra 13,8 óbitos por mil em 2019, queda de 10,1 óbitos por mil em 19 anos, ritmo menor do que o do Brasil que registrou queda de 17,1 óbitos por mil no mesmo período.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, com a presente publicação, coloca ao alcance dos usuários os resultados das Tábuas Completas de Mortalidade por sexo e idade, para o Brasil, para o ano de 2019. Estas Tábuas de Mortalidade são provenientes da projeção oficial da população do Brasil para o período 2010-2060, que além de permitir que se conheçam os níveis e padrões de mortalidade da população brasileira, tem sido utilizada como um dos parâmetros necessários na determinação do
chamado fator previdenciário para o cálculo dos valores relativos às aposentadorias dos trabalhadores que estão sob o Regime Geral de Previdência Social. (Com informações do IBGE)
