Tradição no município, as feiras de amostras e negócios tiveram o primeiro evento no final da década de 1960, com a estreia da Faiana
Anápolis ainda não tinha o Distrito Agro Industrial (DAIA), apesar de ter uma produção industrial destacada, sobretudo, nos segmentos ceramista e cerealista, quando foi realizada a I Feira de Amostras da Indústria Anapolina, a Faiana, que se repetiu por vários anos.
A “mãe” das feiras de negócios de Anápolis era realizada anualmente e, além da visitação aos estandes das empresas (não apenas da indústria, mas também de outros segmentos econômicos), tinha como atrativo a realização de grandes shows musicais. Em resumo, uma grande festa popular.
Em meados da década de 1980, a Faiana deu lugar à Fican. Depois, com outras denominações, outras feiras ainda ocorreram no município, com mudanças no formato, objetivando alinhar o evento à melhoria do ambiente de negócios e o estímulo ao empreendedorismo.
Este ano, a tradição das feiras foi retomada com a segunda edição da Expo Anápolis, realizada em parceria entre a Associação Comercial e Industrial de Anápolis (ACIA) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Simultaneamente à Expo Anápolis, que se encerra nesta sexta-feira, 27/10, acontece a feira do Empreendedor, a Expo Digital e o Salão de Negócios de Arte e Artesanato (Sanarte).
Ou seja, uma espécie de combo, com um evento principal e outros três ocorrendo de forma simultânea.
A Expo Anápolis 2023 abriu espaço para empresas de vários portes e segmentos econômicos, constituindo-se, pode-se dizer, numa vitrine das potencialidades de Anápolis.
Outro lado bom da história é que o palco do evento, o Centro de Convenções de Anápolis está a pleno vapor e pode, quem sabe, receber outros eventos dessa natureza ou até resgatar uma outra proposta antiga que seria uma feira permanente de amostra das potencialidades anapolinas, seja na indústria ou em outros setores produtivos.
Fato é que Anápolis, desde o início de sua história, foi e continua vocacionada para os negócios. E, assim como em qualquer ramo da atividade produtiva, ser visto e lembrado é sempre altamente recomendável.
Além do que, as feiras servem de incentivo para que, também, os jovens possam conhecer o mercado e, quem sabe, se aventurarem no mundo empresarial.
Para quem já vive nesse mundo, ter novos conhecimentos e observar o comportamento do mercado, das novas tendências dos negócios é, também, necessário e importante.
Assim, as feiras cumprem o seu papel e podem (e devem) se reinventar para serem uma vitrine da economia e do desenvolvimento.
Imagem da ACIA traz um recorte da primeira feira realizada no município