Comunidade industrial de Goiás entra na guerra contra a pandemia e oferece suporte técnico
Como forma de ajudar no combate ao novo coronavírus, em diversas frentes, a Federação das Indústrias do Estado de Goiás mobiliza todas as instituições que integram o Sistema Indústria – SESI, SENAI, IEL e ICQ Brasil – em suas diferentes expertises, focada em assegurar a retomada responsável dos negócios, unindo os aspectos econômico e de saúde da população. O SENAI Goiás, por exemplo, engajou seu corpo técnico para evitar o colapso da rede pública de saúde e atua na reparação de respiradores mecânicos de hospitais para ajudar no combate à Covid-19. A iniciativa faz parte de uma ação integrada da sua rede nacional com indústrias e instituições em 19 Estados. Goiás sedia um dos 35 pontos de unidades operacionais que passaram a receber esses aparelhos, cuja manutenção é essencial para equipar unidades de saúde, na corrida contra o tempo para salvar vidas diante do avanço da curva de crescimento de casos da doença.
A rede de manutenção, o SENAI Goiás também mantém parceria com a Universidade Federal de Goiás, Secretaria de Estado da Saúde e o Instituto Federal de Goiás para o trabalho de reparação. Esta unidade já recebeu cerca de 60 aparelhos, que serão consertados por técnicos voluntários da instituição, da Faculdade de Engenharia Elétrica da UFG e do IFG. Para este trabalho foram deslocados técnicos da escola para a Universidade Federal de Goiás, onde se concentraram os equipamentos, e deve ser levada para lá, também, uma unidade móvel.
A rede voluntária nacional para a manutenção dos respiradores passou a operar no dia 30 de março e busca ampliar o número disponível desses aparelhos, essenciais no tratamento de pacientes graves da Covid-19. Ao todo, 599 respiradores hospitalares foram entregues nos pontos de manutenção distribuídos pelo Brasil. Desses, 37 já foram consertados e começam a retornar aos hospitais de origem, assim como 63 estão em calibração para serem devolvidos. A iniciativa conta com a participação de unidades do SENAI e de vários parceiros, entre instituições e empresas variadas.
Álcool em gel
Por ser um dos antissépticos mais seguros e recomendado pelas autoridades de saúde para ajudar no combate ao novo coronavírus, o álcool em gel passou a ter grande procura no mercado e considerável aumento de preço em meio à pandemia da Covid-19. O cenário contribuiu para o crescimento da fabricação de produtos que podem ter origem duvidosa, em empresas sem registro ou fora dos padrões exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, com riscos para a saúde do consumidor.
Para ajudar as indústrias a fabricarem álcool em gel de acordo com os padrões exigidos pelos órgãos regulamentadores, o Instituto SENAI de Tecnologia em Alimentos e Bebidas realiza análises como viscosidade, teor alcoólico e teste microbiológico, que validam a qualidade do produto. A avaliação dos resultados das análises do álcool em gel observa parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde.