O diálogo transparente e produtivo é sempre o melhor caminho para se dirimir conflitos, aparar arestas e solucionar problemas.
Por Vandeer Lúcio Barbosa
Nos últimos dias, a questão dos fios soltos em postes na cidade de Anápolis ganhou maior dimensão com a morte precoce do garoto João Victor.
A fatalidade abalou a sociedade anapolina e goiana e, de forma imensurável, a sua família, os amigos, colegas de escola e até mesmo muita gente que não o conhecia.
Essa dor não vai se apagar. Mas a situação dos fios soltos nas ruas está aí e não é um problema novo, diga-se de passagem. Já faz tempo que ele é recorrente não só em Anápolis, mas em uma boa parcela dos municípios brasileiros, sobretudo, nas cidades de médio e grande porte.
O conflito local, gerado por uma lamentável tragédia, jogou luz novamente ao ddescaso e sobre a necessidade de se buscar soluções mais imediatas e eficazes.
Anápolis, por meio dos poderes Executivo e Legislativo, têm procurado fazer a sua parte, dentro das suas competências.
O Ministério Público também acompanha e pede que a concessionária de energia elétrica possa também fazer a sua parte, assim como as empresas de telefonia e dados que fazem o compartilhamento dos postes.
Essa questão tem muitos atores envolvidos, mas não apenas em nível local. Nacionalmente, as agências reguladoras, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) devem acelerar a implementação de uma legislação nacional que possa cobrar rigor de quem tem de ser cobrado.
Está sendo proposta uma audiência pública em Anápolis, para colocar todas essas questões na mesa de debate. Quem sabe, a partir dessa reunião, haja um fio de esperança para uma solução mais robusta e condizente com o que a população espera.
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