Galo da Comarca sofreu derrota dolorosa na ida, contra o Real Noroeste, e precisa de grande vitória para avançar
A situação do Anápolis na 2ª fase do Brasileirão da Série D está longe de ser fácil. Mas, também, não é nada impossível para a equipe comandada por Luiz Carlos Winck.
Depois de amargar derrota para o Real Noroeste, no Espírito Santo, por 5 a 2, o Galo precisa de, no mínimo, três gols para sonhar com a próxima fase do torneio. O jogo da volta acontece neste domingo (31), às 16h, no Estádio Olímpico em Goiânia.
PIB de Anápolis: 2º em Goiás; 5º no Centro-Oeste e 76º no Brasil
Em tese, o Anápolis deveria atuar no Jonas Duarte, sua casa e de outras equipes da cidade, na partida decisiva da competição. No entanto, devido às comemorações dos 115 anos do Município, o jogo teve de ser transferido para a capital goiana, afinal, o Arraiana acontece no mesmo palco do futebol municipal.
Apesar dos pesares, a mudança do jogo não parece ter abalado uma fatia considerável da torcida tricolor. Alguns já confirmaram presença no Estádio Olímpico e ressaltam a importância da partida, tanto para o Galo da Comarca quanto para a cidade de Anápolis.
“É importante a torcida comparecer e mostrar sua força, estamos com o galo em todos os momentos e em qualquer circunstância. Para nós apaixonados a esperança é a última que morre”, comenta Matheus Farah, torcedor que estará presente no Estádio Olímpico.
Matheus ainda vai além, dando seu palpite para o resultado do embate entre Anápolis e Real Noroeste. E, claro, com vitória ao fim dos 90 minutos para o Tricolor: “Expectativa é de uma virada épica, a torcida e a cidade merecem essa classificação. Arrisco no placar de 4×0 para o galo”, finaliza com confiança.
Última vez em 2015
O resultado adverso fará o Anápolis buscar o gol a todo minuto no jogo da volta. Para levar a decisão para as penalidades máximas, a equipe vai precisar ter um desempenho que só foi visto na última vez em 2019, quando o Galo derrotou a Jataiense por 4 a 1, pela Divisão de Acesso daquele ano.
Se faz três anos que a última vitória por três gols de diferença ocorreu, por quatro tentos o tempo é ainda maior. Foi em 17 de marco de 2015, também pela segunda divisão de Goiás. Na ocasião, o Anápolis goleou o Itaberaí pelo placar de 5 a 1, jogando no Jonas Duarte.
Desfalque
Para o confronto decisivo, o técnico Luiz Carlos Winck tem apenas uma baixa confirmada: a do lateral Léo Carvalho. O defensor acabou expulso no final do primeiro tempo na partida no Espírito Santo e cumpre suspensão obrigatória no jogo da volta. Hugo é seu reserva imediato e deve começar jogando no Estádio Olímpico.
Quem retorna de suspensão é o atacante Gustavo Vintecinco. No entanto, é esperado que o centroavante não comece jogando em Goiânia, muito devido ao desempenho de Tony Júnior, que estreou anotando um dos gols de honra do Galo no embate da ida.
Já Felipe Chaves, que não esteve em campo no 5 a 2 devido a uma lesão, pode ir para o sacrífico no embate decisivo. O zagueiro forma o miolo da defesa junto do experiente Márcio Luiz e, juntos, formaram uma base sólida no decorrer da temporada e são os destaques de um setor que, em hipótese alguma, não pode tomar gols diante do Real Noroeste.