Em entrevista à TV Anhanguera, o ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos negou que cometeu abusos. Ele alegou que os comentários que fez à pacientes eram “brincadeira” e, sobre isso, ele admitiu que pode ter errado. O Ministério Público recorreu da decisão que soltou o médico na última segunda, dia 4.
“É muito complexo. Eu brinco com algumas coisas. Às vezes, nisso, eu pequei, realmente. (…) Mas, nunca, em nenhum momento, eu toquei em uma paciente com objetivo de ter prazer sexual ou de fazer ela ter um prazer sexual, porque o objetivo ali é o exame físico”, disse.
Pacientes revelaram à polícia conversas que tiveram com o médico em redes sociais e no consultório onde atendia. Segundo elas, muitas tinham cunho sexual, como “transar fortalece amizade” ou “faz o bronzeamento e me mostra”. Após três delas procurarem a polícia, ele foi preso, mas foi solto após decisão judicial.
Sobre o teor das mensagens trocadas com pacientes, o ginecologista admitiu que pode ter feito alguma “brincadeira” de “forma inadequada”. O médico é investigado por importunação sexual, violação sexual mediante fraude e estupro de vulnerável.
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“Muitas vezes, elas falam, ‘olha, doutor, eu fiz alguma coisa assim, será que vai acontecer alguma coisa?’. Um erro meu, concordo, brinco no WhatsApp, comento alguma coisa de uma forma inadequada. Concordo que eu fiz isso, nisso eu estou errado”, admitiu.
Nicodemos Júnior foi preso preventivamente em 29 de setembro, mas, cinco dias depois, foi solto. O Ministério Público de Goiás (MP-GO) recorreu da decisão que concedeu liberdade provisória ao médico. Após o juiz conceder liberdade provisória ao médico na última segunda-feira (4), o MP entrou com um pedido de reconsideração, alegando o equívoco da decisão. Apesar disso, o pedido, segundo o MP, ainda não foi analisado até esta terça-feira (5).
Relatos e histórico
A delegada Isabella Joy afirmou ainda que há relatos de mulheres abusadas, inclusive, quando adolescentes. Segundo ela, os crimes aconteciam durante consultas do ginecologista e por aplicativos de mensagens. Há registros de mulheres que o médico tentou agarrar e beijar.
“Temos diversos relatos de vítimas que ele tentou agarrar, beijar, fez que tocassem nos órgãos genitais dele, vítimas que ele abusou durante o parto, que sofreram depressão pós-parto por causa dele”, descreveu Isabella.
Segundo a polícia, o médico já foi condenado por crime sexual no Distrito Federal, em 2019. Mas, como era réu primário, ele não foi preso. Ainda de acordo com a corporação, o médico também foi denunciado no Paraná, mas o caso foi arquivado em 2018.
(Com informações do g1)
Depois de tudo, só falta levar um tiro na cabeça de um marido, e ainda sair andando de boa. Já que esse homem, é blindado…..kkkk