A estrutura já disponível e a credibilidade do projeto deixam o Estado em situação privilegiada para avançar no segmento
Nilton Pereira – com agências
Com a criação do COMDEFSA (Comitê de Assuntos de Defesa) a partir de iniciativa nascida na Associação Comercial e Industrial de Anápolis e absorvida pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás, FIEG, o estado goiano dá importantes passos para ingressar, definitivamente, no “clube” das unidades federativas que têm foco na chamada “Indústria da Defesa”. É uma proposta macro, que permite um vasto leque de atividades industriais e prestacionais de serviços, cujo foco é a segurança em seu mais amplo sentido. Versa sobre a oferta de produtos e serviços para as políticas de segurança institucional, com o fomento e a indução para que se montem estruturas destinadas a gerarem empregos, participarem da força tributária e colocarem Goiás em posições estratégicas direcionadas para este importante setor.
Goiás tem tudo para se deslanchar em mais esta vertente empresarial e econômica, devido, principalmente, à estrutura que tem sido montada nas últimas décadas. Um dos pilares para isto, é o Município de Anápolis, com seu Distrito Agro Industrial, o mais completo do Centro Oeste. O DAIA está pronto para receber projetos e plantas de fábricas de aparelhos, equipamentos e insumos destinados à defesa como um todo. E, é, justamente este, o objetivo do COMDEFESA que tem ampliado seu raio de ação e já tem o reconhecimento de praticamente todas as esferas governamentais. Trata-se de um projeto ousado, mas, plenamente exequível e que pode render, em um futuro bem próximo, altos dividendos para Goiás.
Articulação
A Base Industrial de Defesa (BID) é um dos principais motores da economia brasileira, gerando empregos, desenvolvendo tecnologia e impulsionando o crescimento econômico. Com o aumento da demanda por produtos de defesa, o Brasil tem consolidado sua posição no mercado internacional, exportando equipamentos militares e firmando parcerias estratégicas.
Além de contribuir diretamente para o Produto Interno Bruto (PIB), a BID movimenta bilhões de reais e gera empregos qualificados, tanto diretos quanto indiretos. Estima-se que, para cada emprego direto na indústria de defesa, três empregos indiretos são criados em setores como logística e tecnologia. A transferência de tecnologia é outro fator de destaque, beneficiando setores como telecomunicações, energia e infraestrutura.
Projetos modernos
A modernização promovida pela BID fortalece a inovação industrial e aumenta a competitividade do Brasil no mercado global. Exemplos como o avião militar KC-390 da Embraer e os veículos blindados da Iveco mostram o potencial da indústria brasileira. Parcerias estratégicas com países como Suécia, que colaborou no desenvolvimento do caça Gripen, também evidenciam o papel do Brasil nas cadeias globais de inovação.
Além disso, áreas emergentes, como defesa cibernética e o setor espacial, têm se destacado como potenciais motores de crescimento para a indústria de defesa nacional, ampliando as oportunidades para empresas brasileiras no desenvolvimento de soluções de cibersegurança.
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