Claudius Brito
O Estado de Goiás ocupa o 7º lugar no ranking de oferta de serviços digitais no País. É o que aponta um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (Abep-TIC), com o apoio da Secretaria de Governo Digital, ligada ao Ministério da Economia.
Na avaliação geral, o Rio Grande do Sul ficou em primeiro lugar com 91 pontos, seguido pelos estados da Bahia (87,25 pontos) e Paraná (86,25 pontos). Com 72,75 pontos, Goiás ficou na sétima posição juntamente com o Estado da Paraíba, que fez o mesmo score.
O estudo tem recortes em três dimensões e três níveis de pontuação.
Na Dimensão 1- Capacidade para oferta de serviços digitais, o primeiro lugar foi dividido entre dois estados: Bahia e Rio Grande do Sul, com 45,00 pontos. Em terceiro ficou Minas Gerais (42,75 pontos). Goiás ficou na sexta posição (33,75 pontos).
Na Dimensão 2- Oferta de serviços digitais, os estados do Paraná, Santa Catarina e Paraíba dividiram a primeira colocação no ranking, com 40,50 pontos. Goiás ficou em 11º, com 31,50 pontos.
Na Dimensão 3- Regulamentação sobre modernização para a oferta de serviços públicos digitais, o ranking é liderado pelo Rio Grande do Sul, com 10,00 pontos. Santa Catarina e Minas Gerais aparecem na sequência, com 8,75 pontos. Depois vem Goiás, Paraná, Paraíba e Pernambuco com 7,50 pontos dividindo a quarta colocação.
Em relação a 2020, Goiás avançou 19,50 pontos na avaliação geral, sendo a sexta melhor performance de variação nominal. O melhor desempenho ficou para o Estado do Amazonas, que subiu de 18,00 para 46,75 a sua pontua geral, com variação de 28,75 pontos nominais.
A pesquisa
O questionário esteve disponível para resposta durante o período de 8 a 25 de abril deste ano. O convite foi enviado por e-mail aos governadores e aos presidentes das Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação das 27 Unidades Federativas.
Segundo a pesquisa, os estados, de modo geral, tiveram crescimento nos serviços digitais apresentados no índice em relação ao ano passado, o que representa um avanço para a agenda digital do Governo Federal.
O secretário de Governo Digital do Ministério da Economia avalia que a geração desse ranking será positiva para os estados, que vão passar a correr atrás de bons resultados na avaliação.
Além disso, destaca que o País também ganha com isso e que a expectativa é colocar o Brasil entre os 15 maiores prestadores de serviços públicos digitais no mundo, segundo a ONU, num ranking que já começa a ser coletado a partir deste ano.
Vale ressaltar que na avaliação não consta dados do Distrito Federal, uma vez que não houve a geração de dados para o referido levantamento.