Goiás subiu cinco posições no ranking nacional que mede a eficiência dos estados na devolução de impostos à população. Agora, o estado aparece em 9º lugar entre as 27 unidades da federação, de acordo com o Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade (Irbes), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
O que é o Irbes?
O Irbes avalia quanto os governos estaduais conseguem transformar os impostos arrecadados em qualidade de vida para a população. O índice considera dois critérios principais:
- Carga tributária estadual em relação ao Produto Interno Bruto (PIB);
- Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Ou seja, estados que aplicam bem os tributos arrecadados em áreas como saúde, educação e segurança pública recebem melhores pontuações.
Goiás ganha destaque no ranking
Com 167,95 pontos, Goiás teve uma das maiores evoluções da edição. A nova posição mostra que o estado está utilizando melhor os recursos arrecadados e promovendo melhorias efetivas no bem-estar da população.
O Distrito Federal ocupa o 1º lugar no ranking, mesmo com uma das menores cargas tributárias do país (3,68%). Ainda assim, obteve o maior índice: 182,33 pontos.
Na contramão, o Maranhão ficou em último lugar (27º), com 162,08 pontos, mesmo arrecadando quase três vezes mais que o DF proporcionalmente.
Destaques positivos e negativos
Alguns estados tiveram mudanças expressivas no ranking:
- Amazonas: subiu do 27º para o 22º lugar;
- Rio Grande do Norte: subiu do 19º para o 12º lugar;
- Pará: caiu do 16º para o 26º lugar, uma das maiores quedas da edição.
Como o Irbes é calculado?
O índice atribui peso de 85% ao IDH e 15% à carga tributária, dando maior importância ao impacto social gerado pelos tributos. Além disso, o cálculo considera somente os tributos estaduais, excluindo repasses do governo federal.
As informações foram obtidas por meio de dados do IBGE, Confaz e PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
Ranking: Estados que mais devolvem impostos à população (Top 10)
📊 Posição | 🏙️ Estado | 🔢 Irbes |
1º | Distrito Federal | 182,33 |
2º | São Paulo | 176,29 |
3º | Rio de Janeiro | 176,07 |
4º | Santa Catarina | 172,44 |
5º | Rio Grande do Sul | 172,11 |
6º | Paraná | 171,12 |
7º | Minas Gerais | 169,07 |
8º | Espírito Santo | 168,58 |
9º | Goiás | 167,95 |
10º | Mato Grosso | 167,56 |
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